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Após silêncio de Mauro Cid, CPMI dos Atos Golpistas Avança com Requerimentos de Quebra de Sigilo

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas tomou uma nova direção nesta terça-feira (11), após testemunhas convocadas optarem por permanecer em silêncio durante as audiências. Entre os depoentes que se recusaram a falar abertamente, destacam-se o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, o coronel Lawand e o empresário George Washington. Diante dessa postura, o colegiado aprovou uma série de requerimentos com o objetivo de obter a quebra de sigilo e a obtenção de documentos, buscando contornar a dificuldade e obter resultados mais sólidos para a Comissão.

Embora seja observado o direito constitucional de Mauro Cid de não produzir provas contra si mesmo, assim como dos demais depoentes que se recusaram a falar abertamente em outras audiências, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), reforçou que a Comissão possui o direito de conduzir as investigações que julgar necessárias. Conscientes de que Cid permaneceria em silêncio, os membros do colegiado aprovaram os requerimentos para a quebra de sigilo.

Durante uma coletiva de imprensa realizada durante o intervalo para o almoço, Maia afirmou: “O mais importante é que, apesar da negativa do depoente em se pronunciar, foram aprovados hoje mais de quatro dezenas de requerimentos de informação que me parecem fundamentais para o esclarecimento dos fatos ocorridos em 8 de janeiro. É importante ressaltar que esses requerimentos foram apresentados tanto pelo governo quanto pela oposição”.

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