O caso da Central de Polícia: Paulo Maia conta sua versão do ocorrido

O advogado Paulo Maia, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba, se defendeu das acusações que vêm sendo feitas pelo seu principal oponente na disputa pela presidência da Ordem no próximo dia 19, o candidato à reeleição Harrison Targino.

Confira o que disse Paulo Maia sobre o episódio ocorrido na Central de Polícia:

“Naquela fatídica noite, quando tomei conhecimento preliminar de atos sequenciados de extrema violência policial, dentre os quais ameaça de morte e até pistola apontada para a cabeça de um dos advogados, que inclusive teve o celular surrupiado, fui-me tomado como a qualquer pessoa de bom senso da possibilidade da pior das consequências cuja possível tragédia busquei evitar sugerindo que saíssem do local, haja vista que, no grupo de defesa às Prerrogativas, haviam mensagens relatando que policiais chegavam a todo momento na Central.

Mas, quando soube, logo em seguida, por meio de ligação telefônica realizada pelo procurador de prerrogativas à época, Igor Guimarães, que os advogados estavam tecnicamente presos (apesar de não estarem atrás das grades) mas que seria lavrado o Auto de prisão em flagrante, acorri imediatamente para a Central de Polícia e dei toda assistência presidencial e de representação aos advogados presentes, subscrevendo-os e ladeando os colegas que estavam tecnicamente detidos, até que fossem como foram liberados sem a exigência de fiança.

Todos que estavam lá podem testemunhar acerca da irretocável veracidade destas afirmações, salvo aquela que na época elogiou minha sensata e corajosa postura, mas que, agora, muda a versão, instigada por interesse pessoal, pois faz parte da chapa de Targino, e já está lamentavelmente subjugada pelo estilo autoritário de um pequeno ditador.

Ademais, as ações que visavam punir os agressores e que foram distribuídas ainda na minha gestão e herdadas pelo atual presidente, embora Targino venha alardeando ser defensor das prerrogativas, jamais foram impulsionadas, mas deixadas paralisadas no tempo, sem qualquer resposta e satisfação à advocacia criminal.”