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Lula quer Brasil na associação de países asiáticos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira, que o Brasil trabalha para se tornar membro pleno da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Em sua viagem à região, Lula busca estreitar laços políticos e ampliar o comércio brasileiro com um mercado de 680 milhões de habitantes. Durante a declaração, ele destacou a importância de acreditar na economia brasileira, especialmente em um momento econômico positivo para o país.

“O Brasil trabalha para ser membro pleno da Asean. O Brasil tem de acreditar na sua economia, nós vivimos um bom momento econômico brasileiro. […] E por isso eu continuo viajando para ver se a gente aumenta a nossa balança comercial, a nossa reserva em dólares, nossos investimentos também no exterior e atrair novos investimentos para o Brasil”, ressaltou Lula.

A declaração foi feita após uma reunião com o secretário-geral da Asean, Kao Kim Hourn, em Jacarta, capital da Indonésia. O Brasil é o único país latino-americano a manter uma Parceria de Diálogo Setorial com a Asean, estabelecida em 2023, com foco em coordenação política e cooperação multissetorial.

Lula ainda seguiu para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participou da 47ª Cúpula da Asean e do encontro de líderes do Leste Asiático. Esta é a primeira vez que um chefe de Estado brasileiro participa dessa cúpula. Além disso, Lula terá encontros com líderes internacionais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

A viagem de Lula ao Sudeste Asiático é parte de uma estratégia para fortalecer as relações econômicas e políticas do Brasil com a região. O comércio entre o Brasil e os países da Asean ultrapassou US$ 37 bilhões no ano passado, com um superávit favorável de US$ 15,5 bilhões para o Brasil. A Asean, que inclui 11 países, representa uma oportunidade significativa para o Brasil, já que o bloco forma a quarta maior economia do mundo, considerando o PIB agregado.

A aproximação com a Asean também permite ao Brasil diversificar seus parceiros comerciais em um contexto de imposições de tarifas unilaterais no comércio internacional. A região oferece oportunidades valiosas para a exportação de produtos brasileiros, como alimentos, máquinas e equipamentos de transporte, além de outros setores.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)