Às vésperas do início da COP30, em Belém, no Pará, o mundo se prepara para discutir a crise climática mais urgente da história. A conferência, marcada para os dias 10 a 21 de novembro de 2025, não apenas representa um marco importante na luta contra as mudanças climáticas, mas também simboliza um compromisso renovado para com o futuro sustentável da Terra.
Para o astrofísico Ricardo Ogando, do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, a Terra é “a nossa única opção”. Ele está alinhado com o movimento Astronomers for Planet Earth, que promove soluções práticas para a regeneração do planeta. Conforme Ogando, “são vários fatores que você tem que conjugar para chegar a um planeta que seja habitável. Mas, ainda tem a questão de conseguir chegar lá. Nosso planeta é algo muito extraordinário mesmo.” Ele destaca ainda que “a Terra está gritando muito” e que a emergência climática exige uma reflexão imediata sobre nosso estilo de vida e consumo.
A COP30, realizada pela primeira vez no Brasil, na região da Amazônia, representa um momento crucial para o diálogo sobre temas como a preservação da floresta amazônica, bioeconomia e transição energética. A conferência contará com a presença de líderes mundiais, cientistas e representantes da sociedade civil, buscando mobilizar compromissos conjuntos e ações concretas para enfrentar a crise climática. O evento também será um espaço para discutir a importância da Amazônia como um dos principais sumidouros de carbono do planeta.
O Brasil, como anfitrião da COP30, tem a oportunidade de reforçar sua liderança climática, sobretudo em um ano marcado por duas décadas desde a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto e uma década após a assinatura do Acordo de Paris. A conferência será um marco importante para reafirmar a necessidade de ação imediata e de compromissos políticos para mitigar o aquecimento global e garantir um futuro mais sustentável para as gerações futuras.

