A segunda superlua de 2025 será visível nesta quarta-feira (5) e poderá ser observada em todo o Brasil, além de diversas partes do mundo. O fenômeno ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu, ou seja, o ponto mais próximo da órbita lunar em relação à Terra, fazendo com que o satélite natural pareça até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual. Conhecida como a superlua do Castor, esta é a maior e mais luminosa do ano e ficará visível por três dias consecutivos.
A melhor hora para apreciar a superlua será logo após o pôr do sol, com horários de nascimento que variam conforme as cidades — por exemplo, em São Paulo, a lua deverá surgir por volta das 18h45, em Belém às 18h14, e no Recife às 17h28. Para observá-la, basta estar em um local com boa visão do horizonte e céu claro, sem a necessidade de equipamentos como telescópios, pois o fenômeno pode ser apreciado a olho nu.
Apesar do termo “superlua” não ser oficialmente adotado por astrônomos, ele se popularizou por descrever de forma acessível esse efeito visual que encanta observadores, fotógrafos e curiosos a cada ocorrência. A órbita da Lua é elíptica, o que faz com que sua distância à Terra varie mensalmente, e o fenômeno da superlua ocorre quando a fase cheia acontece durante o perigeu.
Em 2025, ocorrerão três superluas: a primeira em outubro, a segunda agora em novembro, e a terceira prevista para 4 de dezembro, marcando uma sequência atípica de eventos desse tipo em um curto intervalo. Esse contexto oferece oportunidades não só para contemplação, mas também para estudos astronômicos e registros fotográficos.
Para quem quiser aproveitar o fenômeno ao máximo, recomenda-se buscar locais com baixa poluição luminosa e condições meteorológicas favoráveis. Além do espetáculo visual, a superlua costuma causar pequenas influências nas marés, embora essas oscilações sejam discretas.
Esse evento marca mais uma oportunidade para o público se conectar com o céu, resgatando o interesse pela astronomia e pela observação direta do espaço, incentivando o aprendizado e a admiração pelos fenômenos naturais que ocorrem sobre nossas cabeças.

