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Ministério da Justiça lança site com foragidos mais procurados do país

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou o site gov.br/captura, onde está disponível a lista dos 216 criminosos mais procurados do Brasil, conhecida como “lista vermelha”. Cada estado e o Distrito Federal indicaram até oito foragidos prioritários com base em uma matriz de risco que avalia a gravidade dos crimes cometidos, vínculo com organizações criminosas, múltiplos mandados de prisão e atuação interestadual. A iniciativa integra o Programa Captura, que visa identificar, localizar e prender criminosos de alta periculosidade por meio da cooperação entre as esferas federal e estadual, além da colaboração da população, que pode enviar denúncias anônimas pelos números 190 e 197.

O site disponibiliza informações detalhadas sobre os procurados, incluindo foto, nome, apelidos, data de nascimento, CPF e o estado de origem, facilitando o acesso das forças de segurança e da sociedade. O programa ainda fortalece o intercâmbio de dados entre os estados, permitindo operações integradas e mais ágeis para capturar os foragidos. Para reforçar a atuação, o Ministério da Justiça instalará uma célula operacional do Programa Captura no Rio de Janeiro, dada a constatação de que criminosos de várias regiões do país costumam se esconder no estado fluminense. Essa estrutura visa dar suporte direto às polícias estaduais do Rio e acelerar a troca de informações para a localização e prisão dos fugitivos.

A criação desta lista e da célula operacional faz parte de uma estratégia nacional para desarticular organizações criminosas, tornando mais eficaz o combate incentivando a inteligência cooperativa e a participação popular. Apesar de ter sido avaliada, a oferta de recompensa por informações que contribuíssem para prisões não foi incluída no programa até o momento. A lista é atualizada com base no grau de periculosidade dos criminosos, dando prioridade a quem tenha condenações por crimes violentos, hediondos ou que causam grande impacto na segurança pública do país.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)