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Governo brasileiro repudia atentado na Austrália

Governo brasileiro repudia ataque terrorista em praia australiana que mata 16 pessoas durante celebração judaica

O Governo federal do Brasil divulgou nota oficial de repúdio ao ataque terrorista ocorrido na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, neste domingo (14), durante uma celebração da festa judaica de Hanukkah. O atentado deixou 16 pessoas mortas e dezenas de feridas, com vítimas entre 10 e 87 anos, incluindo crianças e idosos.

Na nota, o Governo brasileiro expressou solidariedade às famílias das vítimas, aos feridos e a todos os afetados, estendendo o apoio ao povo e ao Governo australianos. O texto reafirma o enérgico repúdio a todo ato de terrorismo, bem como a manifestações de antissemitismo, ódio e intolerância religiosa.

O ataque, classificado como terrorista pelas autoridades australianas, teve como alvo explícito a comunidade judaica. Inicialmente, foram reportadas 12 mortes no local, com mais de 20 feridos encaminhados a hospitais. O número de óbitos subiu para 16 nas horas seguintes, e cerca de 40 a 42 pessoas permanecem hospitalizadas. A polícia de Nova Gales do Sul confirmou que as vítimas variavam de uma menina de 10 anos, que faleceu no hospital, a uma pessoa de 87 anos.

Dois suspeitos foram identificados: um pai de 50 anos e seu filho. O pai, que possuía licença para seis armas há pelo menos dez anos, foi morto pela polícia no local. O filho, ferido, foi detido e está em condição estável. Todas as armas foram recuperadas pelas autoridades, que também desarmaram dois aparelhos explosivos improvisados encontrados no local. O comissário da polícia, Mal Lanyon, descartou a participação de uma terceira pessoa.

O governador de Nova Gales do Sul, Chris Minns, anunciou que as leis de licença de armas “quase certamente” serão reformadas em resposta ao incidente. Nenhum dos suspeitos tinha antecedentes criminais prévios.

A tragédia chocou o mundo e gerou reações imediatas no Brasil. O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, que é judeu, emitiu nota lamentando o atentado e prestando solidariedade às vítimas, famílias e à comunidade judaica global. Ele descreveu o ato como “cruel, movido pelo ódio e pelo antissemitismo”, reafirmando o compromisso com a defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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