A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (19) a parcela de dezembro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8, conforme o calendário antecipado para dezembro, que começou em 10 de dezembro para garantir o depósito dos benefícios antes do Natal[1][3]. O valor mínimo do benefício é R$ 600, e, com os adicionais previstos pelo programa, o valor médio pago por família sobe para R$ 691,37[7]. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa alcançará 18,7 milhões de famílias em dezembro, com um gasto de R$ 12,74 bilhões[1]. Além do benefício mínimo, o Bolsa Família inclui adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses; há acréscimo de R$ 50 para gestantes e nutrizes; R$ 50 por filho de 7 a 18 anos; e R$ 150 por criança de até 6 anos, compondo o valor final recebido por cada família[1]. Em dezembro, o calendário tradicional — que costuma liberar os pagamentos nos últimos dez dias úteis do mês — foi antecipado para permitir que os depósitos sejam feitos antes das festas de fim de ano, com datas escalonadas por final de NIS entre 10 e 23 de dezembro[3][7]. O beneficiário pode consultar as datas de pagamento, o valor e a composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite acompanhar as contas poupança digitais da Caixa[9]. Algumas localidades receberam pagamento unificado em 10 de dezembro, independentemente do NIS, medida que contemplou 179 municípios afetados por chuvas, estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade, beneficiando mais de um milhão de famílias conforme lista divulgada pelo Ministério[1][3]. Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso, mudança implementada pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF)[1]. Cerca de 2,33 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro — mecanismo que permite às famílias que melhoram de renda receberem 50% do benefício por até dois anos, desde que cada membro receba até meio salário mínimo — e somente neste mês 169,9 mil domicílios saíram do Bolsa Família e entraram nessa regra de proteção, segundo o ministério[1]. Em junho houve alteração que reduziu para um ano o tempo de permanência na regra de proteção, mas essa mudança vale apenas para famílias que entraram na transição a partir de junho; quem entrou até maio continuará recebendo metade do benefício por dois anos[1].

