O lançamento do foguete Hanbit‑Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, foi novamente adiado após a detecção de um problema em uma válvula do equipamento, e a empresa sul‑coreana Innospace informou que uma nova tentativa está prevista para domingo (21), às 14h45[1]. Trata‑se do primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a ser realizado em território brasileiro[1].
O cronograma inicial previa o lançamento para quarta‑feira (17), mas, na etapa final de verificação dos sistemas, foi identificada uma anomalia em parte do sistema de refrigeração do oxidante, o que levou à substituição de componentes e ao adiamento da operação[1]. A data foi postergada para sexta‑feira, com janelas marcadas às 15h45 e depois 21h30, porém a Innospace comunicou na noite que, devido a problemas técnicos, o lançamento daquela sexta foi cancelado[1]. A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela condução da operação de lançamento, informou que a janela para novas tentativas se estende até 22 de dezembro[1].
O veículo tem 21,8 metros de comprimento, 1,4 metro de diâmetro e massa total de aproximadamente 20 toneladas; a missão colocará cargas em órbita baixa da Terra (LEO) a cerca de 300 km de altitude com inclinação de 40 graus[1][2]. Na carenagem superior estão oito cargas úteis: cinco pequenos satélites destinados à colocação em órbita e três experimentos desenvolvidos por instituições e empresas do Brasil e da Índia[1]. O sistema de propulsão do Hanbit‑Nano é híbrido, combinando combustíveis sólidos e líquidos[1][2].
Fontes envolvidos — a Innospace, desenvolvedora do veículo, e a FAB, que coordena o lançamento em solo brasileiro — seguirão as verificações técnicas antes de confirmar a nova data e a realização efetiva do lançamento[1].
