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Intervenção na Venezuela seria catástrofe humanitária, diz Lula

Escrevo a reportagem solicitada a seguir, sem título, sem subdivisões, ignorando o bloco “notícias relacionadas” e sem inserir colchetes com fontes no corpo do texto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu, durante seu discurso na Cúpula do Mercosul em Foz do Iguaçu, que a escalada militar em torno da Venezuela pode provocar uma catástrofe humanitária e desencadear um conflito de proporções imprevisíveis na América do Sul[2][3]. Lula disse que, passadas mais de quatro décadas desde a Guerra das Malvinas, o continente volta a sentir a presença militar de uma potência extrarregional e que “os limites do direito internacional estão sendo testados”, ao apontar que uma intervenção armada na Venezuela representaria um precedente perigoso para o mundo[2][3]. O presidente ressaltou a necessidade de evitar um confronto armado na região e defendeu a busca de soluções diplomáticas, afirmando ter mantido contatos tanto com o presidente venezuelano Nicolás Maduro quanto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em tentativas de mediar a situação[3]. Lula relatou que disse a Maduro que o Brasil poderia ajudar se o governo venezuelano indicasse que tipo de apoio precisava, e afirmou ter dito a Trump que o Brasil estaria disposto a conversar com todas as partes para evitar uma guerra na América do Sul[3].

No discurso, Lula também relacionou o risco militar à atuação e interesses em torno do petróleo venezuelano, lembrando que o produto é o coração da economia do país e que medidas externas podem provocar asfixia financeira e humanitária[3]. A presença de meios navais dos Estados Unidos no Caribe, próxima à costa venezuelana, foi destacada como motivo de preocupação oficial, assim como ações recentementes atribuídas à marinha norte-americana no mar do Caribe, que teriam incluído ataques a embarcações desde setembro — episódios que, segundo relatos citados na cobertura, resultaram em dezenas de mortes[3]. Essas ocorrências e a retórica sobre “recuperar” bens ou recursos foram mencionadas como fatores que elevam a tensão e alimentam dúvidas sobre os reais objetivos por trás da pressão externa, além do argumento oficial de combate ao narcotráfico[3].

Além da advertência sobre a Venezuela, Lula usou a cúpula para defender a cooperação regional no enfrentamento do crime organizado e para defender a assinatura de acordos comerciais que promovam o desenvolvimento do bloco; segundo a cobertura da cúpula, o Brasil busca concluir negociações com parceiros como União Europeia, Índia, Canadá e Emirados Árabes, ao mesmo tempo em que avança em mecanismos de cooperação contra o tráfico de pessoas e a recuperação de ativos vinculados a redes criminosas transnacionais[1][3]. O presidente pediu que o Mercosul fortaleça instâncias de cooperação em segurança pública e no combate às fontes de financiamento do crime, destacando que essas medidas não devem ser moldadas por ideologias, mas por interesses de proteção dos cidadãos[3].

Lula afirmou ter planejado nova ligação a Donald Trump antes do Natal para continuar a tentativa de diálogo e disse ter orientado o ministro das Relações Exteriores a manter-se disponível caso a situação se deteriore nas próximas semanas[3]. Ao concluir seu pronunciamento, o presidente enfatizou a prioridade de evitar um confronto armado e defendeu que a diplomacia e a ação multilateral são os caminhos para reduzir riscos e preservar a estabilidade na América do Sul[2][3].

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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