Olinda Castilho Escobal, uma paulista de 81 anos, está contando os dias para a festa de Natal em sua casa, onde reunirá toda a família em uma celebração cheia de animação e tradição. Moradora de São Paulo, ela descreve sua família como extremamente unida: “A gente é bem entrosado, eu com meus filhos. A gente sempre faz festa, comemora aniversários, sai e vai para restaurantes. A gente é bem animado”.
Para este Natal de 2025, Olinda planeja uma programação especial que começa na véspera, com uma “pizzaiada” animada, seguida de um churrasco no dia 25. Seu filho preparou tudo com capricho: montou a churrasqueira adaptada para pizzas e construiu uma cobertura no quintal, garantindo conforto para todos. A casa dela será o ponto de encontro de dez pessoas, incluindo os três filhos, dois netos, a bisnetinha de apenas 2 anos, nora e genros, além da própria anfitriã.
Essa reunião multigeracional exemplifica como as festas de fim de ano fortalecem laços familiares e promovem a inclusão dos idosos, transformando-os em protagonistas ativas das celebrações. Psicólogos destacam que esses momentos são ideais para aproximar gerações, fomentar perdão e reconciliação, mas alertam para a importância da tolerância, evitando resgates de pendências antigas que possam azedar o ambiente. Para os mais velhos, como Olinda, participar não é só estar presente, mas liderar a confraternização, valorizando sua experiência e vitalidade.
Em um período marcado pela saudade de ausentes – seja por perdas, viagens ou rupturas –, histórias como a dela inspiram a valorizar o convívio. Especialistas reforçam que, para quem vive sozinho, buscar companhia em grupos de vizinhos, igrejas, academias ou trabalhos voluntários pode amenizar a solidão, reforçando o espírito de solidariedade típico do Natal. Olinda, com sua energia contagiante, prova que a idade avançada não impede de ser o coração pulsante de uma família feliz e reunida.
