O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão nesta quarta-feira à noite, no qual desejou boas festas, fez um balanço de 2025 e apontou desafios para 2026[1]. Em tom comemorativo, afirmou que o ano foi “histórico” para o Brasil e que o povo brasileiro saiu como “o grande vencedor”[1]. Entre as conquistas citadas, Lula destacou a saída do Brasil do Mapa da Fome, a retomada do Bolsa Família, o fortalecimento da agricultura familiar e a valorização do salário mínimo[1]. O presidente também ressaltou medidas econômicas que, segundo ele, já beneficiaram a população: o fim do desconto do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, que passará a valer a partir de janeiro e dará “um dinheiro extra todos os meses” a milhões de famílias; a menor inflação acumulada e recordes em emprego com carteira assinada e na renda média dos trabalhadores[1][3]. Na área social e de serviços públicos, Lula citou programas lançados ou ampliados em 2025 — como o “Agora Tem Especialistas” para reduzir filas no SUS, e iniciativas sociais como Pé‑de‑Meia, Gás do Povo e Luz do Povo — além da volta do Minha Casa Minha Vida e do programa Reforma Casa Brasil, que visam ampliar o acesso à moradia digna[1]. O presidente lembrou ainda obras de infraestrutura como a transposição do Rio São Francisco e as intervenções do Novo PAC, e mencionou a expectativa de que a nova Carteira Nacional de Habilitação torne a CNH até 80% mais barata e mais acessível[1]. Lula apontou desafios que permanecem para 2026, com ênfase no combate ao crime e à violência; elogiou ações da Polícia Federal e disse que, pela primeira vez, o “andar de cima” foi atingido, afirmando que “nenhum dinheiro ou influência vai impedir a Polícia Federal de ir adiante”[1]. Sobre a violência contra as mulheres, anunciou que vai liderar “um grande esforço nacional” envolvendo ministérios, instituições e a sociedade civil para enfrentar o problema[1][2]. No plano internacional, o presidente afirmou que o Brasil reconquistou respeito e admiração global, citou a realização da COP30 em Belém e a chegada de cerca de 9 milhões de turistas no ano, e relacionou a negociação contra o chamado “tarifaço” com a abertura de mais de 500 novos mercados para produtos brasileiros[1]. Ao encerrar, reafirmou o compromisso com a redução de privilégios e defendeu o fim da escala de trabalho 6×1 sem redução salarial, dizendo que é uma demanda popular que deve ser ouvida e transformada em realidade[1].

