OPINIÃO | O silêncio ensurdecedor de Nilvan Ferreira sobre a ORCRIM “Maranhão”. Veja vídeo
Nilvan sabia? Foi beneficiário? Quanto do dinheiro desviado chegou até a campanha?
Nilvan sabia? Foi beneficiário? Quanto do dinheiro desviado chegou até sua campanha?
Afeito a discursos inflamados e cobranças morais e éticas nos programas que comandou, chamou atenção no dia de hoje, o silêncio ensurdecedor de Nilvan Ferreira, após a operação poço sem fundo da polícia federal, que desnudou para a Paraíba, uma ORCRIM que atuava no INCRA e no DNOCS, comandada pelo ex-deputado Benjamin Maranhão e por sua mãe, Wilma Maranhão, ex-prefeita de Araruna, segundo o MPF.
Os desvios podem chegar a 45 milhões de reais.
Precisamos de respostas. Nilvan e sua campanha se calaram. Sequer uma nota de esclarecimento foi publicada. Respeito ao eleitor, nenhum.
Nilvan não pode se omitir de esclarecer um esquema de corrupção, no “quintal” da sua campanha. Com o presidente do Diretório Municipal do MDB, Alberto Gomes Batista, o “esquerdinha”, seu amigo, “braço direito e esquerdo” e coordenador de campanha, envolvido até o pescoço, como se diz.
Insisto, Nilvan precisa explicar qual a importância do senhor Alberto Gomes Batista e em que tanto Nilvan foi ajudado e sua campanha foi ajudada por ele:
“Meu presidente, meu braço direito, esquerdo, e tudo….esse cara me ajuda muito, eu tenho ele como um grande companheiro de batalha, e…acho que sem ele, eu não teria avançado tanto em algumas questões…”
Concluí:
“Ele é uma espécie de sustentáculo que eu preciso durante essa campanha, e vai ser um grande guerreiro de gestão também, porque eu não vou deixar esse cara sair de perto de mim, nunca mais”.
No artigo “Os dois Nilvan’s. A versão radialista ou a versão candidato. Em qual acreditar?” já questiono a parcialidade moral e ética de Nilvan. Ele se esforça para conviver com os dois personagens. O radialista e o candidato.
Se ainda restava alguma coisa da biografia de Nilvan Ferreira, ela foi rasgada hoje, com seu silêncio ensurdecedor sobre a corrupção do seu partido e da família Maranhão.
Por J. Laurentino
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal NegoPB.