A próxima segunda-feira (29) é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Na Paraíba, o Comitê de Tabagismo – integrado pela Secretaria de Estado da Saúde e outras instituições – preparou uma programação, das 8h às 10h, no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), na capital, no hall de entrada do ambulatório, com aferição de pressão arterial, distribuição de cartilhas educativas e orientações sobre o tratamento do tabagismo no SUS.
Além da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Comitê de Tabagismo é formado pela Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, Agevisa, Procon-PB, Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, Planos de Saúde, Sociedades Brasileiras de Cardiologia e Pneumologia, Conselho Regional de Medicina (CRM), Associação Médica da PB e escola privada.
A programação para marcar a data começou no dia 3 de agosto e prossegue até 9 de setembro, com incineração dos produtos derivados do tabaco, apreendidos pela Receita Federal e Procon-PB; intensificação da fiscalização dos cigarros eletrônicos, por meio de operações com envolvimento de todos os parceiros; orientação das Visas para a realização de ações educativas (tabagismo) nos municípios; ações educativas nas escolas públicas e privadas e capacitação para o tratamento do tabagismo em parceria com o Inca, para 290 profissionais da Atenção Primária à Saúde e apoiadores das Gerências Regionais de Saúde.
A chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da SES, Gerlane Carvalho, alerta para a importância do tratamento dos fumantes, que acontece nos municípios. Atualmente, são 3.419 tabagistas tratados. Dos 223 municípios paraibanos, 193 têm o Programa de Controle do Tabagismo. São 404 unidades da Atenção Básica; 15 unidades especializadas e 21 Caps.
Tratamento – O serviço é oferecido em Unidades de Saúde da Família; em Centros de Atenção Psicossocial (Caps); Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais); Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e Centros de Saúde. Em alguns casos, os pacientes abandonam o cigarro com menos de um mês de acompanhamento.
“O tratamento nesses locais é custeado pelo Ministério da Saúde, que repassa medicamentos ao Estado. Este, por sua vez, é responsável pela qualificação das equipes e monitoramento do programa no estado. Os municípios executam o Programa de Controle do Tabagismo”, explicou Gerlane.