O Ministério da Saúde assinou um acordo para ampliar as ações do programa Agora Tem Especialistas no Rio Grande do Sul, com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) contratando equipes médicas temporárias para realizar mutirões cirúrgicos no Hospital Universitário de Canoas e na Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul, anúncio feito pelo ministro Alexandre Padilha em Porto Alegre.[1]
As unidades foram selecionadas por terem estrutura com potencial para aumentar a oferta de cirurgias, e caberá ao GHC contratar empresas que disponibilizarão profissionais, equipamentos, insumos e medicamentos para os mutirões; diversas especialidades devem ser atendidas conforme a demanda regional e a chegada dos profissionais, incluindo cirurgia geral, vascular, dermatológica, urológica, oftalmológica e ginecológica.[1][6]
As duas regiões foram definidas como prioritárias: a região metropolitana de Porto Alegre, onde está o Hospital Universitário de Canoas e que concentra as maiores filas cirúrgicas do estado, e a região Sul do Rio Grande do Sul, onde fica a Santa Casa de São Lourenço do Sul e que registra a maior demora na realização de cirurgias; a previsão é de cerca de 1.600 procedimentos por mês em Canoas e aproximadamente 180 em São Lourenço.[1][6]
No mesmo anúncio, Padilha comunicou o início das obras do novo Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia (CADT) como parte da estrutura do GHC, uma construção de mais de 19 mil metros quadrados e nove andares que deverá ampliar exames e procedimentos — com capacidade prevista para mais de 700 mil exames e procedimentos por ano — incluindo imagem, laboratório, hemodinâmica, endoscopia, hemodiálise, hemoterapia, medicina nuclear e radiointervenção, atendendo pacientes de todo o estado.[5][3]
A obra receberá R$ 200 milhões do Novo PAC para erguer o prédio e concentrar exames de imagem como ressonância, tomografia e ultrassom, investimento que integra um pacote de mais de R$ 400 milhões anunciado para a rede hospitalar gaúcha; o ministro também mencionou recursos adicionais para cirurgias, contratação de profissionais e ações em radioterapia e oncologia.[3][5]
Segundo o GHC e o Ministério, o grupo deve bater recorde anual em 2025 com mais de 4 milhões de exames e procedimentos, e com o CADT em funcionamento a expectativa é acrescentar cerca de 700 mil procedimentos por ano, oferecendo estrutura mais moderna para trabalhadores e pacientes.[5]

