Carlo Ancelotti afirmou que a seleção brasileira “tem condições de vencer todos os jogos da primeira fase” da Copa do Mundo de 2026, ao comentar o sorteio que colocou o Brasil no Grupo C, ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia, em evento realizado em Washington, nos Estados Unidos, em 5 de dezembro.
Na entrevista pós-sorteio, o treinador manteve o tom de cautela ao classificar a chave como “difícil”, mas reforçou que o elenco brasileiro é capaz de somar três vitórias na fase de grupos se conseguir reproduzir o desempenho mostrado nas últimas datas Fifa. Segundo Ancelotti, o objetivo é chegar ao Mundial com uma equipe “equilibrada” e “competitiva em alto nível”, e a confiança em um início perfeito não significa subestimar os adversários, mas assumir a responsabilidade de uma seleção apontada como favorita ao menos para liderar o grupo.
O Brasil estreia contra Marrocos em 13 de junho, um sábado, na Costa Leste dos Estados Unidos, em cidade ainda a ser confirmada entre Boston e Nova York. Será o duelo teoricamente mais duro da chave, já que os marroquinos vêm de um quarto lugar na Copa do Catar, em 2022, e consolidaram, desde então, uma geração considerada uma das mais fortes da África. Para Ancelotti, o fato de o primeiro jogo ser contra o rival mais bem ranqueado do grupo exige início de competição em alta intensidade, sob pena de comprometer a projeção de nove pontos na tabela.
Na segunda rodada, em 19 de junho, o Brasil enfrenta o Haiti, em partida programada para Boston ou Filadélfia. A seleção haitiana retorna à Copa do Mundo após 52 anos, o que tende a carregar forte componente emocional e de motivação para o elenco caribenho. Apesar de aparecer em patamar técnico inferior ao dos demais adversários do grupo, o Haiti é tratado internamente pelo comando brasileiro como rival que não pode ser encarado como “jog
