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Atividade econômica brasileira contraiu 0,2% em outubro

A atividade econômica brasileira registrou recuo em outubro, segundo dados divulgados pelo Banco Central; o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC‑Br) caiu 0,2% na comparação com o mês anterior, já dessazonalizada. [No texto original fornecido pelo usuário] O resultado mensal contrasta com a variação anual positiva de 0,4% em relação a outubro de 2024, enquanto o indicador acumula alta de 2,4% no ano e de 2,5% nos últimos 12 meses. [No texto original fornecido pelo usuário]

O IBC‑Br é usado pelo Banco Central como termômetro da atividade econômica porque reúne dados da indústria, comércio e serviços, agropecuária e do volume de impostos, e orienta o Comitê de Política Monetária (Copom) nas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. [No texto original fornecido pelo usuário] Atualmente, a Selic está em 15% ao ano, nível que o Banco Central vem mantendo — o Comitê decidiu permanecer com a taxa neste patamar pela quarta reunião seguida, citando elevada incerteza e a necessidade de cautela na condução da política monetária. [No texto original fornecido pelo usuário]

A taxa Selic elevada tem efeito direto sobre demanda e inflação: juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, ajudando a conter a inflação, ao passo que também freiam o crescimento econômico; cortes na Selic tendem a baratear o crédito e estimular consumo e produção, mas com risco de pressões inflacionárias. [No texto original fornecido pelo usuário] O Banco Central informou que não sinalizou quando iniciará um ciclo de cortes, mantendo a estratégia de deixar a Selic “por bastante tempo” no patamar atual diante das incertezas. [No texto original fornecido pelo usuário]

A desaceleração medida pelo IBC‑Br ocorre num contexto em que a inflação recente também mostrou moderação: a inflação de novembro foi de 0,18%, puxada pela alta das passagens aéreas, elevando o IPCA acumulado em 12 meses para 4,46%, dentro da meta estabelecida pelo governo (entre 1,5% e 4,5%). [No texto original fornecido pelo usuário] Esse quadro — inflação compatível com a meta e indicadores de crescimento mais contidos — foi citado pelo Copom como justificativa para manter a taxa básica em 15% na última reunião. [No texto original fornecido pelo usuário]

O IBC‑Br é divulgado mensalmente e utiliza metodologia distinta da do Produto Interno Bruto (PIB) oficial, medido pelo IBGE; o Banco Central ressalta que o IBC‑Br “contribui para a elaboração da estratégia da política monetária”, mas não é exatamente uma prévia do PIB. [No texto original fornecido pelo usuário] O PIB trimestral, por sua vez, mostrou expansão no segundo trimestre puxada por serviços e indústria, com crescimento de 0,4%, e o ano de 2024 fechou com alta de 3,4%, a quarta alta consecutiva e a maior desde 2021. [No texto original fornecido pelo usuário]

Analistas e agentes econômicos observam que a manutenção da Selic em patamar elevado desde que começou a subir em setembro de 2024 — com a taxa alcançando 15% ao ano em junho e mantendo-se nesse nível desde então — tem efeitos acumulados sobre a atividade, contribuindo para a moderação do crescimento observada pelo IBC‑Br. [No texto original fornecido pelo usuário] O cenário futuro dependerá de como evoluírem a inflação, a atividade doméstica e choques externos; o Banco Central enfatizou que continuará avaliando riscos e mantendo postura cautelosa na condução da política monetária. [No texto original fornecido pelo usuário]

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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