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Belém vira galeria a céu aberto com estátuas de onças coloridas

A partir deste sábado, Belém se transforma em uma enorme galeria a céu aberto com a chegada da Jaguar Parade 2025, uma exposição internacional que une arte, cultura e consciência ambiental. Com cerca de 50 esculturas de onças-pintadas distribuídas por pontos turísticos e áreas de grande circulação, a iniciativa coincide com a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece na cidade. As obras coloridas e estilizadas são criações de artistas brasileiros e internacionais e destacam a importância da preservação da onça-pintada e de seu habitat, especialmente na Amazônia, onde está a maior população do felino.

Entre as esculturas, 38 foram customizadas por artistas paraenses, duas originárias do Maranhão e dez trazem uma reapresentação de edições anteriores da Jaguar Parade em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Nova York, Cali e Paris — onde o projeto integrou a programação dos Jogos Olímpicos de 2024. A edição em Belém valoriza o protagonismo feminino amazônico, reunindo figuras como as artistas e madrinhas Gaby Amarantos, Fafá de Belém e Isabelle Nogueira para reforçar a mensagem de defesa da floresta e da biodiversidade.

As esculturas estarão expostas até o dia 30 de novembro em locais emblemáticos da cidade, como o Portal da Amazônia, a Estação das Docas, o Ver-o-Rio, a Praça da República, a Praça Santuário de Nazaré e o Parque da Residência, transformando Belém em um grande museu aberto que convida à reflexão sobre a conservação da Amazônia e seus ecossistemas. No dia 29 de novembro, Dia Nacional da Onça-Pintada, será realizado um leilão beneficente das obras, cuja arrecadação será destinada a instituições atuantes na proteção da espécie e da biodiversidade brasileira, como Onçafari, Panthera, Ampara Silvestre, SOS Pantanal, Instituto Libio, Instituto Peabiru e BRC.

Mais do que uma mera exposição, a Jaguar Parade em Belém é uma celebração da vida, cultura e da urgência em preservar o futuro da Amazônia, unindo arte e impacto socioambiental num momento em que a cidade se torna centro das atenções globais pela COP30. Ao transformar as ruas em um palco para o diálogo sobre clima e biodiversidade, o evento evidencia o simbolismo da onça-pintada como guardiã da floresta e como um convite à consciência para a proteção do meio ambiente.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)