No contexto da Pré-COP30, realizada em Brasília, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou avanços significativos no Novo Fundo Clima, que é o maior fundo climático do Sul Global. Durante uma mesa-redonda de alto nível, o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, destacou a atuação do banco no apoio a projetos de transição energética, descarbonização e reflorestamento, incluindo o Fundo Amazônia e o Novo Fundo Clima.
O Novo Fundo Clima agora conta com uma plataforma pública que permite monitorar o progresso dos projetos aprovados em áreas como mitigação e adaptação climática, além de segmentos específicos como Transição Energética, Mobilidade Verde, Indústria Verde e Florestas Nativas. Entre 2023 e 2025, o BNDES aprovou R$ 19 bilhões em créditos para projetos em todas as regiões do Brasil, um aumento significativo em comparação com os R$ 1,6 bilhão aprovados entre 2019 e 2022.
Segundo Barbosa, o Fundo Clima tem financiado projetos como a eletrificação do transporte urbano, produção de biocombustíveis, reflorestamento e indústria verde, reduzindo emissões e aumentando a eficiência energética. O Brasil, com sua vasta área florestal, enfrenta o desafio de manter essas florestas preservadas e recuperar áreas degradadas, o que é crucial na luta contra as mudanças climáticas.
A Pré-COP30 antecede a Conferência do Clima, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro deste ano. Esse evento é crucial para estabelecer consensos e diretrizes para a conferência principal, focando em implementar acordos climáticos e fortalecer a cooperação multilateral. A plataforma de acompanhamento do Novo Fundo Clima é uma ferramenta importante para promover a transparência e o engajamento público em projetos climáticos.
