A equipe feminina de halterofilismo do Brasil, composta por Mariana D’Andrea, Lara Lima e Tayana Medeiros, conquistou a medalha de ouro no último dia do Mundial realizado no Cairo, Egito, marcando a melhor campanha da história do país na competição. Com um total de seis medalhas — um ouro, três pratas e dois bronzes —, o Brasil superou seu recorde anterior, estabelecido em 2023 em Dubai. Na final, o trio brasileiro somou 312,94 pontos, superando a equipe do Uzbequistão, que fez 214,03 pontos.
Mariana D’Andrea, que já havia garantido uma prata na categoria até 73 kg, dedicou a conquista à memória de seu pai, destacando a importância emocional desse momento após ter enfrentado um momento difícil no Mundial passado, quando precisou deixar a competição devido ao falecimento do familiar. Lara Lima e Tayana Medeiros também tiveram desempenho destacado, com Tayana conquistando prata individual na categoria até 86 kg e Lara levando bronze na até 43 kg.
Essa campanha histórica não só resultou em mais medalhas, mas também em recordes quebrados: o Brasil estabeleceu três novos recordes nacionais e quatro das Américas na modalidade, refletindo o crescimento e a força do halterofilismo paralímpico brasileiro. O desempenho também representa um importante marco de preparação para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles e Paris 2024, reforçando a equipe nacional como uma das referências mundiais na modalidade.
O coordenador de halterofilismo do Comitê Paralímpico Brasileiro, Murilo Spina, ressaltou o planejamento robusto da seleção para este ciclo, destacando que a performance representa não apenas o resultado técnico, mas também a consolidação do Brasil como uma potência no esporte paralímpico. Os atletas brasileiros, que vêm de diferentes estados, mostraram alta competitividade e resultados expressivos, elevando o país a um novo patamar nos campeonatos mundiais de halterofilismo.
Mariana D’Andrea, em especial, se destaca no cenário internacional. Com uma carreira vitoriosa, incluindo medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos e recordes mundiais, ela consolidou seu lugar como líder no ranking mundial da categoria até 73 kg, sendo uma das principais atletas do Brasil. A equipe brasileira segue demonstrando evolução consistente, refletida na quantidade de medalhas conquistadas e na qualidade das performances individuais e coletivas, um reflexo do investimento e da dedicação em sua preparação para os principais eventos internacionais.
