O Brasil alcançou neste ano a marca histórica de 9 milhões de turistas internacionais em 2025, um aumento de cerca de 40% em relação ao recorde anterior de 6,77 milhões em 2024[1].
O dado foi anunciado pela Embratur durante ato comemorativo realizado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, que contou com apresentação da Escola de Samba Mangueira e a presença do presidente da agência, Marcelo Freixo, além de pequenos empresários do setor turístico[1][2]. Freixo atribuiu o crescimento à ampliação da malha aérea brasileira — que teve expansão de 16% e incluiu a recuperação do Aeroporto do Galeão — e ao trabalho de promoção e inteligência de dados da Embratur, que passou a mapear perfis, origem e comportamentos dos turistas internacionais[1][2]. Segundo a Embratur e órgãos do governo, essas ações de promoção e conectividade ajudaram a reposicionar o Brasil no mercado internacional e a atrair mais visitantes[2][6].
A explosão do fluxo turístico também tem impacto econômico direto: de janeiro a novembro de 2025, as receitas do turismo internacional chegaram a US$ 7,17 bilhões, número divulgado pelo Banco Central, valor 8,41% superior ao mesmo período do ano anterior e muito próximo do total de 2024[7]. Freixo ressaltou que o turismo gera emprego e renda em hotéis, restaurantes e pequenos negócios locais e que a atividade pode ser uma alavanca importante para a economia regional[1][2][8].
Os dados apontam para uma forte contribuição dos países vizinhos: a Argentina foi o principal emissor de turistas em 2025, com cerca de 3,1 milhões de chegadas entre janeiro e novembro, alta de 82,1% frente a 2024; Chile e Estados Unidos aparecem em seguida, com crescimento significativo também registrado em outros mercados regionais e na América do Norte[3][5]. Em termos de desembarques por estados, São Paulo recebeu o maior número de turistas internacionais, seguido pelo Rio de Janeiro, que sozinho registrou quase 2 milhões de chegadas até novembro e já superou, em 10 meses, todo o fluxo internacional do ano anterior no estado[3][1].
Na avaliação das autoridades, o desempenho resulta da combinação entre promoção internacional, abertura de rotas e conectividade aérea, e iniciativas para fortalecer destinos além do litoral, aproveitando a diversidade de biomas, cultura e gastronomia do país[4][6]. A Embratur vem também promovendo editais e programas voltados ao turismo sustentável e inclusivo, buscando consolidar os ganhos e ampliar o impacto econômico e social em 2026[6].
