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Comércio popular do Rio tem movimentação intensa às vésperas do Natal

A dois dias do Natal, o comércio popular no centro do Rio de Janeiro registrou uma verdadeira correria de compradores em busca do presente ideal. Milhares de pessoas lotaram as ruas da Saara, na região central da cidade, nesta terça-feira, priorizando lembrancinhas para família e amigos, mesmo reconhecendo que o melhor presente é a companhia uns dos outros.

Erithon Lopes, um dos consumidores flagrados no movimento intenso, exibia orgulhoso os pacotes com itens escolhidos para os entes queridos, aproveitando os preços acessíveis da região conhecida por suas ofertas variadas. A antevéspera da festa transformou a área em um formigueiro humano, com lojistas animados pela presença maciça de clientes de última hora, que vasculhavam prateleiras em busca de roupas, acessórios e bugigangas típicas do período natalino.

O cenário reflete um Natal positivo para o varejo brasileiro, com vendas crescendo 2% em relação a 2024, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Para atender à demanda em lojas e supermercados lotados, o setor ampliou contratações temporárias, registrando os melhores números da última década, com mais de 100 mil vagas abertas – 5.500 a mais que no ano anterior. Desses, mais de 12% devem ser efetivados com carteira assinada, impulsionados pela expectativa de queda nos juros em 2026, que pode acelerar o consumo.

Os segmentos de hiper e supermercados, além de vestuário, concentram 75% das admissões, pois não dependem tanto de crédito como eletrodomésticos ou móveis. O salário médio para esses temporários chega a R$ 1.983,54, alta de 7,4% ante 2024. Comerciantes como Viviane Gadelha, dona de uma loja de roupas fitness, confirmam o aumento da demanda por vendedores, com muitos candidatos sonhando em transformar o emprego sazonal em algo permanente.

Na região metropolitana do Rio, pesquisas do IFec RJ apontam alta na intenção de compras, embora o gasto médio por consumidor tenha recuado para R$ 293, ante R$ 312 no ano passado. O otimismo do setor, aliado à movimentação nas ruas, sinaliza um fim de ano aquecido, com o varejo apostando em um 2026 de retomada mais robusta.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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