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Em última reunião ministerial, Lula diz que 2026 será o ano da verdade

### Lula realiza última reunião ministerial de 2025 e define 2026 como “ano da verdade”

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandou nesta quarta-feira a última reunião ministerial de 2025, na residência oficial da Granja do Torto, em Brasília. No encontro, que serve como balanço dos três anos de gestão e alinhamento para o ano eleitoral, Lula defendeu a construção de uma “narrativa correta” para que o povo brasileiro compreenda os avanços do governo e o que ocorreu nos anos anteriores.

Diante de ministros, dirigentes de bancos públicos e líderes no Congresso, o presidente destacou que o país encerra o ano em uma situação “amplamente favorável”, com resultados positivos em economia, inclusão social e articulação política. Ele atribuiu os êxitos à capacidade de diálogo da equipe, mesmo com base minoritária no Legislativo, o que permitiu aprovações como a isenção do imposto de renda e a reforma tributária. “Aconteceu pela persistência de cada um de vocês, pela capacidade de diálogo, pela capacidade de argumentação”, afirmou Lula, enfatizando um “momento ímpar” econômico, impulsionado pelo aumento de investimentos e financiamentos dos bancos públicos.

Lula reafirmou sua convicção de que o dinheiro precisa circular nas mãos da população para resolver problemas como inflação, industrialização e consumo. “Pouco dinheiro na mão do povo resolve o problema. Não tem macroeconomia, não tem câmbio. Se tiver dinheiro na mão do povo, está resolvido o nosso problema da industrialização, do consumo, da agricultura, está resolvido o problema da inflação”, declarou. Ele celebrou o fim da “invisibilidade do povo pobre desse país”, que, segundo ele, só era reconhecido em épocas de eleição.

Olhando para 2026, ano de eleições para presidente, governadores, senadores e deputados, Lula anunciou que aceitará o afastamento de ministros interessados em disputar cargos ou reeleição. “O ano eleitoral vai ser o ano da verdade. Nós temos que criar a ideia da hora da verdade para mostrar quem é quem nesse país, quem faz o quê, o que aconteceu antes de nós e o que acontece quando nós chegamos ao governo”, disse, citando ações em diversas áreas. Ele criticou a polarização política, que, em sua visão, impede que os avanços se reflitam com força nas pesquisas de opinião, e cobrou da equipe um discurso unificado para o pleito.

Após o discurso de abertura de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin abordou as políticas industriais em desenvolvimento, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, apresentou um balanço dos primeiros três anos da gestão. Também estão previstas intervenções dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; e da Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O encontro, tradicional em governos petistas, deve se estender ao longo do dia e marca o encerramento da agenda ministerial de 2025, com foco em prioridades como pautas trabalhistas para o próximo ano.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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