A lista com as propostas contempladas no edital do Prêmio Literário José Lins do Rêgo foi divulgada nesta sexta-feira (29). O anúncio, feito ao vivo pelo presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), Pedro Santos, durante o programa Fala Paraíba, da Rádio Tabajara, saiu antes da previsão do edital, que indicava a divulgação final para o dia 1º de novembro. O edital é promovido pelo Governo do Estado da Paraíba, por meio da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), em parceria com a Funesc.
Seguindo os critérios de pontuação do edital, foram selecionadas cinco propostas, sendo uma de cada área da literatura. Na categoria poesia, foi selecionada a obra ‘Insuspeitado Sentimento’, de Rafael Lopes de Vasconcelos, da cidade de Pilar. Já na categoria crônica, a eleita foi ‘As Crônicas de Guizo’, de Railson Gomes Almeida, de João Pessoa. A obra ‘Entre o Céu e o Penhasco ou A História de Uma Imagem’, de Marcos Alexandre Bezerra Wanderley de Queiroga, de João Pessoa, ganhou o destaque da categoria conto. Já na categoria infanto-juvenil, foi contemplada a obra ‘Fantástico Mundo do Ziko’, de Lúcia de Fátima Nóbrega de Sousa da Silveira, da cidade de Livramento. E na categoria romance, ‘O Encanto da Pedra’, de Francisco Batista, de João Pessoa, foi a obra de destaque.
As cinco obras farão parte de uma publicação impressa pela Editora A União. Serão rodados mil livros, sendo 200 de cada categoria. Cada um dos autores terá direito a 50 exemplares de suas respectivas obras, a título de direitos autorais em forma de produto.
Naná Garcez, presidente da EPC, lembra que a premiação faz parte do Ano Cultural José Lins do Rêgo, calendário instituído pelo Governo do Estado da Paraíba em homenagem ao escritor paraibano e autor da clássica obra ‘Menino de Engenho’. “Esse edital tem como missão promover, difundir e estimular as produções literárias paraibanas. Ao divulgar estas obras, estamos abrindo portas do mercado para os novos autores”, afirma Naná.
Já Pedro Santos lembra que o edital representa o resgate de um projeto já existente na Fundação Espaço Cultural. “A retomada das Edições Funesc é bastante simbólica, não apenas por encerrar um hiato de sete anos desde o último edital, mas, sobretudo, pela capacidade que o projeto tem de visibilizar a produção literária da Paraíba. E isso se deu justamente a partir da união de esforços entre a Funesc, a EPC e a Editora A União”, disse o presidente da Funesc.