Espiritualidade para os dias atuais

Por Diácono Manoel Viana

TEXTO IX

No texto passado, eu finalizava com a jornada à vida, com a chegada do espermatozoide na parede do útero e, depois, com a união com o óvulo, onde começa a aventura humana e surge à necessidade de explicar esse milagre chamado Deus. Usando a expressão do grande pensador Richard Henley que diz: “Deus tem uma longa tradição de usar o insignificante para conquistar o impossível.” Duas células microscópicas, unidas geram uma criatura tão extraordinária que é o ser humano com todas as suas dimensões.

Por isso, que jamais podemos admitir quaisquer tentativas de morte a esse ser. Todas as tentativas de destruir a vida humana têm que ser negadas e combatidas, pois aceitá-la seria o próprio auto suicídio da Humanidade. Assim, temos que entender o significado dessa busca de transcendência que surge dentro do ser humano, aí está essa sede infinita por Deus.

É algo muito grande essa vontade de se relacionar com esse Criador e Amor, Deus. Contudo, outro grande pensador Francês Antoine de Saint-Exupéry que expressou de forma belíssima: “É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.” Somente com essa força profunda que existe em cada ser humano podemos encontrar a plenitude da verdadeira vida e felicidade. Como viver em harmonia com toda a criação, no relacionamento construtivo e respeitoso, cada um com sua função e importância na grande e bela criação que Deus fez para Ele ser o primeiro admirador; que possamos criar em nós um novo tempo de paz e solidariedade com a criação e assim, dar sentido a existência de todos.

João Pessoa, 27 de abril 2024.