Finalizei o texto passado fazendo uma afirmação de que Deus não é religioso, e sim universal, ou seja, Ele é uma necessidade de toda criatura humana; tanto no passado, como no presente, há uma busca, uma sede de infinito, que somente Deus pode preencher. As religiões são apenas um aspecto desse caminho, dessa busca, contudo, existem outras formas e expressões de relacionar-se com Deus.
Para que você sinta essa presença, surge uma pergunta fundamental: qual o tamanho da sua fome ou fome de quê Deus? No mercado, há muitas ofertas de deuses. Onde encontrá-lo verdadeiramente? Pois, temos fome de tanta coisa, seja material, psicológica, espiritual… Aí surge um grande perigo nessa necessidade, pois muitas vezes somos induzidos a cair em situações que outros “empurram goela a baixo” uma imagem de Deus falsa, que cria uma relação infantil e sem sentido.
Em um mundo em que há famintos de toda ordem, é preciso ter todo cuidado para não se decepcionar com as imagens falsas e desistir de buscar a verdadeira imagem de Deus que está dentro de você. O maior engano das pessoas é buscar Deus fora de si, nas estruturas humanas, principalmente nas religiões, quando o primeiro lugar é dentro de você mesmo.
Esse é o primeiro caminho a trilhar. Lembre-se que você é um grande milagre da vida, você lutou e percorreu caminhos para chegar à parede do colo do útero de sua mãe, você competiu com aproximadamente 250 milhões de espermatozóides, e você foi o único/a a vencer e outros/as que tentavam também conquistar essa jornada misteriosa da vida fracassaram. Então, no ato da concepção, aí começa sua busca por eternidade e entender o verdadeiro significado de Deus na sua vida.