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Estado de São Paulo confirma segundo caso de sarampo em 2025

### São Paulo Confirma Segundo Caso de Sarampo em 2025 e Reforça Alerta para Vacinação

São Paulo registrou o segundo caso de sarampo neste ano, envolvendo um homem de 27 anos morador da capital paulista, não vacinado e que viajou recentemente ao exterior. O paciente recebeu atendimento médico, evoluiu bem e já teve alta hospitalar, conforme anúncio da Secretaria Estadual da Saúde neste sábado.

Este é o segundo registro no estado em 2025, sendo o primeiro identificado em abril, também na cidade de São Paulo. Até novembro, o Brasil acumulou 37 casos confirmados de sarampo em todo o território nacional, todos importados – adquiridos durante viagens internacionais, sem evidências de transmissão local do vírus. A pasta reforçou imediatamente medidas de controle, como investigação epidemiológica, busca ativa de contatos e intensificação da vacinação, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde.

O sarampo, doença altamente contagiosa transmitida por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar, pode infectar até 90% das pessoas suscetíveis próximas a um caso confirmado. Seus sintomas incluem manchas vermelhas no corpo, febre acima de 38,5°C, tosse, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso, podendo evoluir para complicações graves como diarreia persistente, infecções de ouvido, pneumonia, encefalite, cegueira ou até morte.

A vacinação com a tríplice viral – que protege contra sarampo, rubéola e caxumba – é a principal forma de prevenção, considerada segura e eficaz. O estado mantém estoques regulares do imunizante e orienta a população a atualizar o cartão vacinal, especialmente antes de viagens. O esquema recomendado varia por idade: crianças de 6 a 11 meses recebem dose zero em situações de risco (sem substituir o calendário de rotina); a partir de 12 meses, primeira dose aos 12 meses e segunda aos 15 meses; pessoas de 5 a 29 anos precisam de duas doses com intervalo mínimo de 30 dias; e de 30 a 59 anos, uma dose se não houver comprovação anterior. Profissionais de saúde, turismo, hotelaria, transporte, alimentação e educação devem manter o esquema completo.

Na região das Américas, o cenário preocupa: até 7 de novembro de 2025, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) registrou 12.596 casos em dez países, com 28 mortes, a maioria no México. Dos afetados, 89% eram não vacinados ou com status vacinal desconhecido, destacando o impacto em comunidades com baixa cobertura imunológica.

O Brasil recuperou em novembro de 2024 a certificação da Opas como país livre da circulação endêmica do vírus, após o último caso local em junho de 2022 no Amapá e ausência de transmissão por pelo menos um ano, apesar de importados. Anteriormente, em 2016, o país eliminou a doença, mas perdeu o status em 2019 com mais de 21,7 mil casos, ligados a migração e queda na vacinação. Em novembro de 2025, as Américas perderam a verificação regional de eliminação endêmica, mas o Brasil preserva sua certificação nacional.

Autoridades de vigilância epidemiológica alertam para notificação imediata de suspeitas, visando evitar surtos em meio ao aumento global da circulação viral. A população é exortada a verificar a caderneta de vacinação nas UBS, AMAs e pontos estratégicos como terminais de ônibus e estações de metrô na capital.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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