Após a saída (ou fuga) cinematográfica de Abrahim Weintraub, o homem que queria botar “os vagabundos do STF” na cadeia do Ministério da Educação e do país, o Presidente Bolsonaro tentou optar por um nome mais ‘técnico’, que fosse menos ligado à ideologia para comandar a pasta.
Envolvido em polêmicas sobre a veracidade de suas informações acadêmicas, Carlos Alberto Decotelli entrega carta de demissão ao Presidente Bolsonaro e cai antes de assumir formalmente a pasta de Ministro da Educação. Com uma visão que prometia ser tecnicista, Decotelli chegou a afirmar à imprensa após ser anunciado: “aonde (sic) houver solução educacional de qualidade nós encontraremos projeto educacional de continuidade. A alternância de poder político partidário é saudável para fortalecer a democracia, mas a alternância de comando didático-pedagógico é uma destruição na qualidade da educação”.
No entanto as polêmicas começaram logo após a indicação do seu nome, com o Reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, que também é conhecida pela rigidez com que avalia seus orientandos, negar que Decotelli possua doutorado emitido por aquela Universidade, informando que ele apenas pagou os créditos, mas não obteve aprovação de sua tese. Decotelli admitiu o ‘equívoco’ e alterou o registro da Plataforma de currículo Lattes do CNPQ de Doutorado para “créditos concluídos”.
As chamadas ‘inconsistências’ curriculares do ex-futuro ministro ainda envolveram denúncia de plágio de sua dissertação de Mestrado na FGV, um pós-doutorado em uma universidade da Alemanha, que não foi realizado, um suposto vínculo como professor da FGV, negado pela própria e até mesmo os militares negaram ser Decotelli um ‘oficial da reserva da Marinha’ propriamente dito. Todas essa contradições fizeram o ex-futuro Ministro da Educação virar meme nas redes sociais, configura alguns que separamos para vocês: