O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), entregou, nesta terça-feira (18), mais uma unidade de habitação para abrigar um grupo de indígenas venezuelanos da etnia Waraos. O espaço começou a acolher 36 adultos e crianças, com oferta de alimentação, assistência social e saúde. A Casa é fruto de convênio celebrado com a Ação Social da Arquidiocesana (ASA), da Arquidiocese da Paraíba, por meio do qual são destinados recursos para acolhimento das famílias venezuelanas em situação de vulnerabilidade social. Com o aditivo, o valor do convênio atualmente é de R$ 1 milhão para essas ações.
O secretário do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, ressaltou a importância da Sedh assumir o compromisso enquanto ente estadual junto aos demais órgãos que estão nessa empreitada desde o início da incidência desses grupos na cidade de João Pessoa e em outros territórios do estado. “A parceria desse convênio com a Ação Social Arquidiocesana (ASA) aqui em João Pessoa é um importante passo, de modo que a partir dessa transferência de recursos, pudemos oferecer as condições necessárias de assistência através do abrigamento, garantindo o essencial às famílias venezuelanas, principalmente em meio a essa pandemia, assegurando que seus direitos humanos sejam respeitados”, afirmou.
Para Padre Egídio, coordenador do Projeto Social da ASA, a existência dessas casas é fundamental para estas famílias de venezuelanos. “Lembro que eles chegaram em João Pessoa há algum tempo, e onde eles estavam não tinha nenhuma estrutura digna para moradia, numa vila insalubre. Nesses espaços, essa população terá direitos enquanto seres humanos. Inclusive eles também irão fazer parte de um Projeto da Arquidiocese na produção de artesanatos, que é uma atividade típica deles, para serem expostos em feiras. É uma ação gratificante para nós, ver que estamos no caminho da solidariedade”, declarou o Padre Egídio.
O objetivo desse abrigamento é prestar assistência social aos migrantes venezuelanos que chegaram à Paraíba, no sentido de acompanhar, orientar, assessorar e apoiar a política de assistência social do território. Existem quatro casas de abrigo: duas no bairro de Jaguaribe, uma no Roger e uma quarta na rua Quintino Bocaiuva, no bairro da Torre. Atualmente o projeto acolhe 38 famílias, num total de 166 pessoas.
Esta ação foi fruto de uma articulação entre Ministério Público Federal, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e Arquidiocese da Paraíba.
Redação NEGOPB com informações da Secom