Segue reportagem sobre o assunto solicitada.
O início da última quinzena de dezembro de 2025 reúne nomes históricos da cultura brasileira e datas que convidam à reflexão sobre questões sociais e internacionais. Entre as efemérides, destaca-se o aniversário de Olavo Bilac, cujo nascimento, em 16 de dezembro de 1865, completa 160 anos e lembra a importância do poeta para o parnasianismo e para a formação da identidade literária brasileira, sobretudo pela precisão formal de seus sonetos e pela participação ativa em debates culturais e cívicos do início do século XX. [3][7]
No calendário cultural da semana aparece também Érico Veríssimo, cuja data de nascimento em 17 de dezembro completa 120 anos em 2025; autor de obras como O Tempo e o Vento e Incidente em Antares, Érico consolidou-se como uma das vozes centrais da literatura brasileira do século XX ao retratar com amplitude a história e as transformações do Rio Grande do Sul e do país. [7][5] A programação de rádios e emissoras públicas tem retomado essas memórias ao longo do mês, com reportagens e programas que recordam trajetórias e leituras dessas figuras. [1][2]
A música brasileira tem sua presença sinalizada nesta quinzena: recorda-se Nuno Roland, cantor catarinense cuja atuação na Rádio Nacional e interpretações com o Trio Melodia marcaram a Era de Ouro do rádio e deixaram registros na memória de clubes de futebol e do rádio popular. Em 2025 completam-se 50 anos de sua morte, momento em que veículos e programas dedicados à história da radiodifusão têm reexibido gravações e reportagens sobre sua carreira. [7][5]
Além das personalidades, a semana traz datas de caráter social e internacional que provocam debates sobre políticas públicas e direitos humanos. O Dia Nacional de Combate à Pobreza, celebrado no Brasil em 14 de dezembro e instituído pela Lei nº 11.172/2005, é uma ocasião para avaliar programas de transferência de renda, políticas de inclusão e os indicadores de desigualdade que persistem no país. [7] A pauta da migração ganha destaque no Dia Internacional dos Migrantes, em 18 de dezembro, criado pela Organização das Nações Unidas para reforçar a necessidade de solidariedade e respeito às populações em movimento, tema relevante diante dos deslocamentos contemporâneos e das discussões sobre acolhimento e integração. [7] Ainda no âmbito internacional, 20 de dezembro marca o Dia Internacional da Solidariedade Humana, instituído em 2005, que convoca governos e sociedades a cooperarem frente a desafios coletivos. [7]
Em um tom mais leve, o calendário também celebra o Dia Internacional do Chá em 15 de dezembro, data que surgiu como resposta a crises na indústria do setor e que hoje é utilizada para valorizar tradições, modos de produção e discutir aspectos de saúde relacionados ao consumo da bebida. Reportagens sobre o tema destacam tanto sua presença cotidiana quanto os cuidados sanitários e nutricionais necessários para que o chá seja um aliado da saúde. [7]
A confluência das efemérides culturais e das datas de reflexão evidencia a diversidade de memórias e prioridades que marcam o fim do ano: ao mesmo tempo em que se recordam autores e intérpretes que ajudaram a formar o repertório cultural do país, renovam-se questionamentos sobre pobreza, mobilidade humana e solidariedade internacional. A imprensa pública e programas culturais têm conciliado esses fios — relembrando obras, exibindo arquivos sonoros e promovendo debates — e transformando as efemérides em oportunidades de diálogo sobre passado, presente e políticas para o futuro. [1][7]

