O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, unidade da rede estadual em João Pessoa, recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a certificação de 100% de Conformidade com relação às boas práticas de segurança do paciente, desempenhadas em 2022. O complexo hospitalar está de acordo com a Avaliação Nacional de Práticas de Segurança do Paciente para hospitais com leitos de terapia intensiva.
A Anvisa observou uma série de critérios que consistem em um instrumento composto por 21 indicadores de estrutura, processo e gestão de riscos. A premiação ocorreu, nessa terça-feira (19), na Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), em João Pessoa.
Segundo o diretor-geral da unidade de saúde, Laecio Bragante, a certificação atesta o serviço de excelência prestado pelo Hospital de Trauma de João Pessoa. “É com muita alegria, que recebemos esta certificação nacional e só prova que nossa unidade oferece um serviço de segurança e excelência, sendo equiparado aos grandes centros médicos nacionais.
Todos os colaboradores da assistência estão de parabéns por promoverem a segurança dos nossos pacientes”, ressaltou. Para a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Eva Porto, a certificação só engrandece, fortalece e estimula a continuidade das práticas seguras ao paciente. “Investir na segurança do paciente é diminuir o tempo de internação, evitar novos danos e aumentar a rotatividade de leitos. Além disso, envolver as equipes, familiares e os próprios pacientes neste cuidado, contribui para uma alta mais rápida e segura, até para que eles não voltem a sofrer novos danos em casa, como quedas, e tenham que voltar ao ambiente hospitalar”, salientou.
Campanha – Para engajar os pacientes, acompanhantes e familiares para a segurança do interno, está sendo realizada a campanha ‘Setembro Laranja 2023’. A equipe do NSP desenvolve, durante este mês, diversas atividades nos setores da Assistência para os acompanhantes e pacientes. “As ações abordam a prevenção de quedas, orientações de como movimentar o paciente no leito para que ele não desenvolva úlcera por pressão, vigilância medicamentosa, para que o acompanhante esteja atento e pergunte aos profissionais de saúde que medicação é aquela e outros fatores”, completou Eva Porto.