O Portal Pragmatismo Político, de repercussão nacional, destacou o cenário político na Paraíba após o senador Veneziano Vital do Rêgo romper aliança com João Azevêdo em busca de candidatura própria ao governo do Estado e buscar desesperadamente apoio de Lula na Paraíba.
O Pragmatismo observa que em todo Brasil estamos vendo candidaturas oportunistas, ‘casos de traidores que estão procurando ‘reconciliação’ com o PT e aproximação da figura do ex-presidente Lula, favorito em todas as pesquisas nas eleições que se avizinham. O caso de Veneziano, no entanto, salta aos olhos dado seu abandono ao PT durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e os privilégios que sua família conquistou através do PT:
Ainda, em 2014, “dois anos antes do processo de impeachment, Dilma nomeou Vital do Rêgo, irmão mais velho de Veneziano, para ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) — um dos cargos mais importantes e cobiçados do Brasil. Os ministros do TCU gozam de uma série de privilégios e mordomias, com salário bruto de R$ 37,3 mil, 60 dias de férias no ano, apartamento funcional em Brasília (DF) e o acréscimo de auxílios relacionados à saúde e alimentação. Os ministros do TCU têm mandato vitalício e ficam na função até completarem 75 anos”.
O Pragmatismo arremata dizendo que “todo esse poder e privilégio financeiro foram depositados por Dilma Rousseff no colo da família de Veneziano Vital do Rêgo. A ex-presidente seria deposta do mandato, dois anos depois, com a ajuda de Veneziano”.
Em conversa com um dirigente partidário local, o Pragmatismo colheu a seguinte afirmação: “O voto dele [Veneziano] não alteraria o resultado do impeachment, mas diz muito sobre seu caráter covarde e sobre ingratidão”.
No cenário local Veneziano rompe com o atual governador João Azevêdo (o que muitos consideraram nova traição política) e lança candidatura buscando possível apoio de Lula ao governo do Estado. O movimento não foi e não é bem visto pelo próprio PT quando mais de 140 líderes na PB rechaçaram tal aliança classificando a tentativa como “oportunismo eleitoral”.
Da Redação