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Inca promove autoestima de pacientes em celebração do Outubro Rosa

A cabeleireira angolana Elisângela Maria Torres da Silva, de 34 anos, descobriu que tinha câncer de mama ao sentir uma dor no seio ao levantar os braços para tirar a roupa. Preocupada, ela procurou uma clínica da família em julho de 2024 e foi encaminhada para o Instituto Nacional de Câncer (Inca) III, no Rio de Janeiro, onde recebeu o diagnóstico precoce que permitiu um tratamento eficaz. Elisângela passou por oito sessões de quimioterapia e, há um mês, foi submetida à cirurgia para a retirada do tumor na mama esquerda.

O diagnóstico em estágio inicial foi fundamental para que ela recebesse o tratamento adequado e pudesse participar na última quinta-feira do desfile de moda do Outubro Rosa, evento que faz parte do calendário oficial do Inca para a conscientização sobre o câncer de mama. Esse momento simboliza a luta das pacientes e a importância da detecção precoce para aumentar as chances de cura.

O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre mulheres no mundo, e em Angola, de onde Elisângela é natural, continua sendo um grande desafio. Em 2025, o país registrou mais de 500 novos casos somente neste ano, com aproximadamente um terço das pacientes morrendo em função da doença, devido ao diagnóstico tardio e ao estigma ainda existente. O Instituto Angolano de Oncologia informou que, em seu centro, são frequentes os registros de câncer de mama, sendo que muitas mulheres chegam para o tratamento em estágios avançados, o que dificulta o sucesso das terapias.

A história de Elisângela representa um exemplo de como o diagnóstico precoce pode transformar vidas, ressaltando a relevância das campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa, e o fortalecimento dos serviços de saúde para facilitar o acesso às consultas, exames e tratamentos especializados. A participação dela no desfile é também um ato de inspiração para outras mulheres enfrentarem o câncer com força e esperança, reforçando que a prevenção, o acompanhamento médico e o apoio psicológico são essenciais na luta contra a doença.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)