O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta segunda-feira (17) o resultado preliminar da análise dos diplomas de formação médica enviados pelos candidatos que participaram das provas da primeira etapa da segunda edição de 2025 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida 2025/2). O resultado já está disponível na página do Participante no Sistema Revalida do Inep, onde é necessário fazer login com a conta da plataforma Gov.Br para acessar as informações.
Os participantes que não enviaram documentação comprobatória – diploma, certificado ou declaração de conclusão de curso – entre os dias 20 e 24 de outubro foram automaticamente reprovados e não poderão avançar para a próxima fase, que é a prova de habilidades clínicas. Candidatos que se sentirem prejudicados com o resultado podem entrar com recurso a partir desta segunda-feira até sexta-feira (21), conforme previsto no edital da 1ª etapa do Revalida 2025/2.
O resultado final da análise dos diplomas será divulgado no dia 5 de dezembro. Caso o documento enviado seja reprovado, o participante não poderá se inscrever na segunda etapa do Revalida 2025/2, mesmo que tenha obtido desempenho individual mínimo esperado nas provas. O Revalida 2025/2 foi aplicado em todo o país no dia 19 de outubro.
O exame tem como objetivo verificar se candidatos formados em medicina no exterior possuem as habilidades, competências e conhecimentos considerados necessários para o exercício profissional no Brasil. O Revalida ocorre duas vezes ao ano e é destinado tanto a estrangeiros formados fora do Brasil quanto a brasileiros que se graduaram em outro país e desejam exercer a profissão em território nacional.
O exame é composto por duas etapas: teórica e de habilidades clínicas, abordando, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). É importante destacar que o Revalida não classifica instituições de educação superior de outros países.
