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Jader Filho: Petrobras tem excelência para explorar Margem Equatorial

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que a Petrobras possui a capacidade técnica e a excelência necessárias para explorar de forma segura o petróleo na Margem Equatorial, localizada na bacia sedimentar da Foz do Amazonas. No entanto, enfatizou que o foco atual não é a exploração imediata, mas sim a realização de estudos para confirmar a presença de petróleo na região.

Essas declarações foram feitas durante o programa *Bom Dia, Ministro*, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu a licença para o início da perfuração de poços para pesquisa exploratória no bloco FZA-M-59, que visa obter informações geológicas detalhadas e avaliar a viabilidade econômica de petróleo e gás na área.

A Margem Equatorial, apontada como o “novo Pré-Sal da Amazônia”, oferece um potencial significativo, com reservas estimadas em até 16 bilhões de barris de petróleo e possibilidade de produção diária de 1,1 milhão de barris. A região se estende da foz do Rio Oiapoque até o litoral norte do Rio Grande do Norte, abrangendo uma das áreas marítimas mais promissoras do país para a extração de combustíveis fósseis.

O ministro também destacou que o processo de estudo é fundamental para garantir que qualquer atividade de exploração seja realizada de forma responsável e ambientalmente segura. Ele mencionou que outros países na região já iniciaram a exploração na mesma faixa equatorial e que o Brasil tem o direito de se beneficiar dessas riquezas de forma responsável.

A Petrobras planeja iniciar a pesquisa imediatamente, com a perfuração prevista para durar cinco meses. A empresa busca obter mais informações sobre os recursos potenciais na área sem entrar na fase de produção nesse momento. A FUP e o IBP comemoraram a decisão, destacando que a exploração contribuirá para a soberania energética e o crescimento econômico do Brasil.

Por outro lado, ambientalistas expressaram preocupações sobre possíveis impactos ao meio ambiente, criticando o licenciamento do Ibama e prometendo levar a questão à Justiça para denunciar falhas técnicas e ilegalidades no processo de licenciamento.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)