Joe Biden e Zelensky firmam acordo precursor de entrada da Ucrânia na Otan

Os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, Joe Biden e Volodymyr Zelensky, assinaram, nesta quinta-feira (13), um acordo de 10 anos para reforçar as defesas ucranianas contra as tropas russas.

O documento foi assinado na Itália, em uma reunião bilateral anterior ao encontro de cúpula do G7, o grupo das sete economias mais desenvolvidas. Os países do G7 firmaram um empréstimo à Ucrânia de US$ 50 bilhões (cerca de R$ 270 bilhões), usando juros gerados por ativos russos congelados pelo Ocidente, afirmou a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Zelensky planejava que a Ucrânia entrasse para a Otan há algum tempo, mas, com a guerra, perdeu apoio de parte dos membros que compõem a organização. Uma das cláusulas da aliança militar prevê que a entidade vai responder a um ataque contra qualquer um de seus membros.

O documento assinado pelos dois presidentes determina que, caso ocorra um ataque ou ameaça contra a Ucrânia, líderes militares dos dois países se encontrarão em 24 horas para discutir uma resposta.

“Para garantir a segurança da Ucrânia, os dois lados reconhecem a necessidade de força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentáveis na defesa e indústria de base compatíveis com os padrões da Otan”, afirma o texto.

O documento também diz que os EUA devem fornecer material, treinamento, consultoria, informações de inteligência e outras formas para apoiar a segurança ucraniana.