A Paraíba registrou nesta quinta (04), 6.912 óbitos e mais de 296 mil casos confirmados da COVID-19. Com uma população estimada em mais de 4 milhões de habitantes, Estado viveu 1° pico da doença no mês de março de 2020.
Em abril de 2021, se abateu sobre a Paraíba a chamado 2° onda da COVID 19, forçando o Governo do Estado e as prefeituras a aplicarem medidas mais restritivas de circulação de pessoas e funcionamento de empresas para evitar o colapso do sistema público e privado de saúde.
Após a fase crítica da doença, a medidas adotadas mostraram resultados e a redução da ocupação de leitos hospitalares, do número de óbitos diários e da taxa de contaminação da população permitiu uma reabertura das atividades econômicas e a diminuição das medidas restritivas.
O NEGOPB fez um levantamento exclusivo, mostrando as principais ações do Governo do Estado que evitaram que a pandemia fosse uma tragédia ainda maior na Paraíba. Confira:
Leitos
O primeiro caso confirmado da COVID-19 na Paraíba, ocorreu em 18 de março de 2020. Tratava-se de um homem de 60 anos, residente de João Pessoa, com histórico de viagem para a Europa.
Naquela data a Paraíba somava 688 leitos ativos na rede pública de saúde. Sendo 248 leitos de UTI e 440 leitos de enfermaria.
Desde então hospitais foram reformados e ampliados para prestarem atendimento de referência no tratamento de vítimas da COVID 19. Em abril de 2021, a rede pública de saúde já soma 1239 leitos ativos, sendo 554 de UTI e 685 de enfermaria, representando uma aplicação de mais de 120% nos leitos de UTI e de 56% nos leitos de enfermaria. Ainda, o hospital das clínicas de Campina Grande foi transformado em referência para o atendimento a pacientes da COVID 19, atendendo toda a macrorregião e recebendo os pacientes mais graves do sertão do estado.
Vacinas
A Paraíba é destaque na distribuição e aplicação de doses da vacina contra a COVID-19, sendo o 5º estado do Brasil que mais vacina. Todas as remessas recebidas são distribuídas para todas as regiões do Estado em menos de 24h.
Ainda, nesse período foram contratados mais de 4.600 profissionais de saúde, que atuam na linha de frente no combate a pandemia e foram realizados mais de 830.000 testes, incluindo a realização do inquérito sorológico, fundamental para entender o cenário epidemiológico da COVID no Estado e a população mais vulnerável a doença, orientando as ações e as políticas públicas de saúde e de combate a pandemia.
Ações sociais para os mais vulneráveis
Para as vítimas indiretas da COVID, atingidas pelos efeitos econômicos da pandemia, o governo do estado distribuiu mais de 1 milhão de cesta básicas e em parceria com a arquidiocese foram distribuídas mais de 3.6 milhões de refeições. Ainda, 60 toneladas de peixes e 500 toneladas de alimentos foram adquiridos da agricultura familiar.
A CAGEPA isentou do pagamento das contas de água, mais de 26 mil famílias carentes.
Em Campina Grande, são mais de 1.000 refeições diárias distribuídas para atender as pessoas em maior vulnerabilidade social, evitando o avanço da fome, tragédia social que segue em paralelo ao avanço da pandemia.
Economia e Empregos
As ações para mitigar os efeitos econômicos da pandemia para as empresas, visando a preservação de empregos, foram apliadas com o avanço da doença e o agravamento do quadro social.
Os setores de bares e restaurantes, lanchonetes e similares foram atendidos com isenção de impostos, parcelamento de débitos e prorrogação de cobranças tributárias. O setor de eventos contou ainda com 12 editais da lei Aldir Blanc, de socorro ao setor cultural, coordenados pela Fundação Espaço Cultural.
Com a habilitação gratuita, o governo do Estado ofereceu uma oportunidade para os trabalhadores motoboys se regularizarem e manter sua atividade durante a pandemia. Os serviços de delivery se tornaram essenciais durante a pandemia, evitando a circulação e a contaminação de mais pessoas pelo coronavírus.