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Lula espera que Senado vote indicação de Messias ao STF em 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que encaminhará a documentação formal da indicação do advogado‑geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) e que espera que o Senado analise e vote o nome após o recesso parlamentar, em 2026[1][3]. Lula disse que sabe que a sabatina não ocorrerá ainda em 2025 e que fará com que, quando o Congresso retornar, “o nome do Messias esteja lá” para votação[1].

A decisão de adiar a tramitação no Senado foi anunciada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que cancelou o calendário que previa a sabatina em dezembro alegando que a mensagem presidencial formalizando a indicação não havia sido enviada ao Senado, apesar da publicação da nomeação no Diário Oficial da União[2][6]. Alcolumbre classificou a ausência do envio da mensagem como uma “omissão” do Executivo e justificou o cancelamento para evitar possível vício regimental no processo de sabatina[2][4].

A indicação de Messias provocou divisão entre senadores, segundo relatos da própria Casa, e a retomada da tramitação depende do encaminhamento formal pelo Palácio do Planalto e da definição de nova data pelo Senado[5][11]. Lula afirmou que mantém a preferência por Jorge Messias e o descreveu como “uma pessoa altamente capacitada na relação com a Suprema Corte” e um nome que traria “motivo de orgulho” para o país[1].

O presidente também comentou a articulação envolvendo o senador Rodrigo Pacheco (PSD‑MG), dizendo que entende o interesse do Senado em sua indicação, mas que sonhava em ver Pacheco candidato ao governo de Minas Gerais; segundo Lula, a antecipação da aposentadoria de Barroso gerou uma “confusão” nas negociações e mudanças de posição entre os envolvidos[1].

Lula ressaltou a boa interlocução com a cúpula do Congresso e negou existência de crise pessoal com Davi Alcolumbre e com o presidente da Câmara, afirmando que mantém relações de trabalho e diálogo com ambos para avançar pautas do governo[1].

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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