O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a expressiva redução da pobreza e da extrema pobreza no Brasil, destacando que o país registra hoje os melhores índices sociais em décadas. Durante visita ao polo automotivo do Ceará, Lula apontou que o crescimento dos salários, aliado à queda geral dos preços, fortalece a circulação de dinheiro entre os trabalhadores, o que tem contribuído para o menor índice de pobreza na história do país. Ele citou ainda a menor inflação acumulada em quatro anos, o maior crescimento do salário mínimo, a massa salarial recorde e o menor desemprego já registrado no Brasil.
Lula enalteceu a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, medida que começará a vigorar em janeiro, além dos sucessivos avanços da economia brasileira, com crescimento superior a 3% desde 2023. “É esse país que temos que fazer acontecer, onde todo mundo deve participar da riqueza produzida”, afirmou, criticando a desigualdade tributária que favorece os mais ricos.
Ao visitar a fábrica da General Motors que iniciou a produção de veículos elétricos no Brasil, Lula destacou que o país já conta com 53% de sua matriz energética baseada em fontes renováveis, percentual superior ao objetivo de 40% que países desenvolvidos pretendem alcançar apenas em 2050. Ele ressaltou que a vinda da GM reforça o compromisso brasileiro com a inovação e a sustentabilidade. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a reabertura da fábrica integra uma agenda de recuperação da indústria automotiva nacional e estimula a mobilidade sustentável.
Além das ações no setor industrial, Lula participou da entrega das novas carteiras nacionais de docentes no Ceará e autorizou a terceira etapa de obras do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no estado, com investimento de R$ 181,3 milhões, fortalecendo a educação e a inovação tecnológica.
A redução da pobreza no Brasil está associada a políticas públicas integradas, incluindo valorização do salário mínimo, expansão do emprego formal, fortalecimento de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, combate à fome e investimentos em serviços essenciais e infraestrutura. Como resultado, em 2024 o desemprego atingiu 6,6%, a menor taxa desde 2012, a renda dos 10% mais pobres cresceu a um ritmo 50% superior ao dos 10% mais ricos, e o índice de desigualdade (Gini) alcançou seu menor patamar histórico. Cerca de 1 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família em 2025, reflexo da inclusão produtiva e retomada do emprego, que tem sido reconhecida internacionalmente.
Na esfera ambiental e social, o presidente Lula reafirmou compromissos firmados na COP30, enfatizando a ligação entre combate à fome, inclusão social e ação climática. Ele defende que a proteção social e o apoio à agricultura familiar são pilares para enfrentar a injustiça climática e garantir segurança alimentar, integrando o desenvolvimento social às políticas ambientais.
O governo federal, por meio dessas ações, reafirma seu compromisso com a justiça social, inclusão e desenvolvimento sustentável, buscando erradicar a pobreza extrema e promover uma economia que beneficie toda a população com igualdade e respeito ao meio ambiente.

