Comunicadoras, pesquisadoras e líderes de diferentes países se reúnem nesta segunda-feira (24) para debater estratégias de segurança digital e enfrentar a violência online contra mulheres negras, indígenas e latino-americanas. O encontro integra a programação oficial da Marcha das Mulheres Negras 2025 e é promovido pela Rede de Jornalistas Pretos (Rede JP) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Durante o painel Resistir é Comunicar: Gênero, Desinformação e Violência Digital, as participantes vão discutir desafios e soluções para proteger essas mulheres no ambiente digital. No evento, será lançado também a Cartilha Repcone sobre Proteção Digital, um guia pioneiro que oferece orientações práticas de prevenção e apoio, elaborado pela Rede de Proteção Digital a Comunicadoras Negras (Repcone).
Marcelle Chagas, coordenadora geral da Rede Jornalistas Pretos, destacou a importância do evento como espaço de troca de conhecimento entre profissionais, ativistas e comunicadoras negras essenciais para o país e o mundo. O encontro acontece na Faculdade de Comunicação da UnB, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sala 13, às 15h, com entrada gratuita mediante registro prévio.
A iniciativa conta com o apoio da Mozilla Foundation, da Rede de Jornalistas Afro-latinos, da Universidade de Brasília, do programa Vozes da Rede e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Essa mobilização faz parte do movimento maior da Marcha Nacional das Mulheres Negras que ocorre no dia seguinte, 25 de novembro, reunindo mulheres negras por reparação histórica, direitos, e o Bem Viver, pautas fundamentais para o combate ao racismo estrutural e às desigualdades que persistem na sociedade brasileira.
