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Megaoperação combate grupo que traficava drogas a partir de SP

A Polícia Civil deflagrou a Megaoperação Zimmer e prendeu dez suspeitos em São Paulo ligados a uma organização criminosa que mantinha conexão direta com o tráfico de drogas na Bahia, no âmbito de uma ação que resultou em 46 detenções em todo o país e bloqueio judicial de R$ 100 milhões em bens dos investigados.[1][3][4] As prisões em São Paulo ocorreram em diferentes endereços da capital e no interior, com apreensões de drogas, veículos, eletrônicos e documentos que, segundo as investigações, apontam para uma estrutura de logística e lavagem de dinheiro sustentada por empresas de fachada e “laranjas”.[1][2][4]

Na capital paulista, mandados foram cumpridos na Vila Antônio, na zona leste, onde dois investigados foram localizados e tiveram celulares e um notebook apreendidos; em Parelheiros, na zona sul, agentes encontraram um veículo com sinais identificadores adulterados, o que levou à prisão em flagrante de uma pessoa e à apreensão de dois veículos.[1][2] Em um hotel na Barra Funda, a abordagem a um dos alvos resultou na prisão de outras cinco pessoas flagradas com malas de fundo falso contendo cerca de 9,8 quilos de cocaína, além de celulares, cartões bancários, um relógio, balança de precisão e materiais usados no preparo e transporte da droga.[1][2] Em Sumaré, no interior paulista, mandados em um apartamento ligado ao grupo renderam a apreensão de um notebook, um caderno com anotações, um capacete e uma moto usada na logística da quadrilha.[1][2]

As investigações, conduzidas pela Polícia Civil da Bahia com apoio de outras unidades, indicam que a organização estruturava o fluxo financeiro do tráfico por meio de empresas de fachada e comerciantes usados como laranjas para movimentar grandes quantias em contas bancárias, além de articular viagens ao exterior como parte do esquema de distribuição internacional de entorpecentes.[3][4] Durante a operação também foram desarticulados laboratórios de drogas na Bahia e apreendidos insumos, armas e grande quantidade de bens de alto valor, segundo as polícias envolvidas.[3][4]

A ação foi coordenada pelos departamentos especializados das polícias civis envolvidas e contou com apoio de forças federais e estaduais para cumprir mandados nos estados onde a organização atuava, buscando desarticular a cadeia de comando, interromper a logística de abastecimento e produção de drogas e identificar os responsáveis pelas estruturas de lavagem de dinheiro.[4][3] As apreensões foram encaminhadas à perícia e os detidos foram levados às delegacias para os procedimentos legais; as investigações continuam para localizar outros integrantes e aprofundar o rastreamento dos recursos financeiros bloqueados.[4][1]

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)

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