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Moraes pede que defesa de Collor explique desligamento de tornozeleira

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou um prazo de cinco dias para que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello esclareça o motivo do desligamento da tornozeleira eletrônica usada por ele, que ficou desativada nos dias 2 e 3 de maio. A medida foi motivada por um alerta da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, responsável pelo monitoramento do equipamento, que só comunicou o episódio cinco meses após sua ocorrência. Moraes também exigiu que o órgão apresente explicações sobre o atraso na comunicação em até 48 horas. Collor cumpre prisão domiciliar desde abril de 2025 em Maceió, em uma cobertura avaliada em cerca de R$ 9 milhões, após o STF negar recursos da defesa e confirmar uma condenação de 2023 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, envolvendo R$ 20 milhões em vantagens ilegais entre 2010 e 2014. A defesa do ex-presidente alega que ele possui 75 anos e sofre de várias comorbidades, como doença de Parkinson, apneia grave do sono e transtorno bipolar, justificando o regime domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento. O ministro Alexandre de Moraes ressaltou que o não cumprimento da medida cautelar pode levar à decretação da prisão preventiva de Collor, reforçando a necessidade de explicações imediatas por parte dos advogados do ex-presidente e da secretaria responsável pelo monitoramento.

Fonte: Agência Brasil – Matéria Original (Clique para ler)