O Governo da Paraíba está oferecendo 500 bolsas de estudo para usuários dos Espaços LGBTs e mulheres dos presídios femininos

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“Preconceito e discriminação enfrentados por LGBTs têm uma relação direta com a evasão escolar”

O Governo da Paraíba está oferecendo 500 bolsas de estudo de educação a distância para usuários dos Espaços LGBTs de João Pessoa e Campina Grande e mulheres em regime de cárcere nos presídios femininos.

A ação vem da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH), em parceria com o Centro de Ensino Educa Nexus e os termos serão publicados no Diário Oficial neste mês de dezembro. As informações são do Portal Correio. Serão 300 bolsas para os LGBT e 200 para mulheres encarceradas. Já o Centro de Ensino Educa Nexus funciona na Paraíba e promove a formação com cursos à distância para educação de jovens e adultos, além de técnicos profissionalizantes. As bolsas terão as inscrições abertas nos Espaços LGBTs de João Pessoa e Campina Grande a partir do dia 4 de janeiro. “Fizemos uma avaliação e entendemos que nossa atuação para mulheres encarceradas e população LGBT terá um impacto positivo nas vidas destas pessoas. Acreditamos que as empresas podem trabalhar juntas com os governos no campo da educação com foco na redução da evasão escolar e geração de empregabilidade”, disse Alcimar Martins, da empresa Educa Nexus.

Para a Secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, a parceria busca reduzir o índice de evasão escolar da população LGBT: “O preconceito e a discriminação enfrentados pela população LGBT têm uma relação direta com a evasão escolar e precisamos oferecer alternativas de educação para a população do Estado” – disse. Moura também diz que as bolsas ofertadas para reeducandas dos presídios femininos da Paraíba serão destinadas pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP), que fará o cadastro e horário das aulas. A previsão de funcionamento é fevereiro de 2021 com instrutores bolsistas de universidades. “Os cursos que vamos oferecer chegam numa boa hora e acreditamos que é um passo importante para ressocialização das reeducandas do nosso Estado” – explica a secretária.