Confirma a nota pesar emitida pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB):
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB) por meio da Comissão da Mulher Advogada, da Comissão de Combate à Violência e Impunidade Contra a Mulher; e a Rede Sororidade, comunicam, com profundo pesar, o falecimento da advogada Jéssica Nátalia de Mourão Neves, 33 anos, ocorrido nesta quarta-feira (31), em João Pessoa, em decorrência de problemas no parto.
O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, lamentou a morte da jovem advogada e colocou a Ordem a disposição da família neste momento de dor. Harrison também ressalta que a morte de Jéssica representa uma grande perda para a advocacia paraibana.
OAB-PB acompanha investigações da Polícia Civil e do CRM sobre morte de advogada após dar à luz
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), informou nesta sexta-feira (2) que está acompanhando as investigações da Polícia Civil da Paraíba sobre a morte da advogada Jéssica Nátalia de Mourão Neves, de 33 anos. Jéssica faleceu na madrugada da última quarta-feira (31) após dar à luz em casa.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e levou Jéssica para um hospital particular em João Pessoa, onde ela faleceu às sete horas da manhã. O trabalho de parto começou por volta das três horas da madrugada na residência da advogada. Quando a equipe do Samu chegou, o bebê ainda não havia nascido e uma mulher que se identificou como enfermeira e doula estava prestando assistência.
Durante o transporte para o hospital, Jéssica tentou expulsar a placenta, o que causou um sangramento moderado que se agravou ao chegar na unidade hospitalar. Segundo o Samu, houve demora no atendimento no hospital particular da capital. Apesar dos esforços da equipe médica, Jéssica não resistiu devido à gravidade da hemorragia pós-parto. O bebê recebeu assistência médica e teve alta na manhã de quinta-feira (1).
O corpo de Jéssica foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) para determinar a causa da morte. O Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) informou que exames complementares foram solicitados e podem levar até 30 dias para serem concluídos. Também foram enviados ofícios para o Samu e o hospital para obter o prontuário da paciente e entender melhor o ocorrido.
O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, declarou que entrou em contato com o Conselho Regional de Medicina (CRM), que também abriu um procedimento para analisar a responsabilidade sobre os fatos que levaram à morte da advogada.
“O presidente do CRM, Bruno Leandro de Souza, entrou em contato comigo, certificando a abertura do procedimento e disponibilizando o CRM para a investigação. A OAB está acompanhando com muita intensidade e cuidado a apuração dos fatos, inclusive no campo do inquérito policial em aberto”, disse Targino.