O programa Opera Paraíba Pediátrico começou, nesta terça-feira (07), as atividades cirúrgicas no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. Foram realizadas 10 cirurgias de otorrinolaringologia, com crianças com idades entre 2 e 11 anos. A meta é realizar mil procedimentos eletivos em 100 dias.
O secretário estadual de Saúde, Jhony Bezerra, explica que o programa foi iniciado em Campina Grande e esta é a primeira parte da ampliação para toda a Paraíba. “É uma ação extremamente importante que já beneficiou o público do município de Campina Grande e região, está acontecendo em João Pessoa e vai chegar até Patos. Em breve, o Hospital Infantil Arlinda Marques será incorporado ao projeto e também o Hospital Metropolitano, realizando cirurgias de alta complexidade. Para o Sertão, teremos o Hospital Infantil Noaldo Leite recebendo esse público e dando andamento aos procedimentos que vão zerar a fila de espera de cirurgias eletivas pediátricas na Paraíba”, detalha.
Segundo o coordenador do Programa Opera Paraíba, Adilson Júnior, o Opera Paraíba Pediátrico surgiu para zerar a fila de espera por procedimentos eletivos em crianças abaixo dos 16 anos de idade. “Até março vamos realizar todas as cirurgias pediátricas cadastradas nos Hospitais de Clínica em Campina Grande, Hospital de Trauma de João Pessoa e no Hospital Arlinda Marques. Serão realizados os procedimentos eletivos de hérnia, otorrino, e as cirurgias de fimose, chamadas de postectomia”, enfatizou.
Segundo o diretor geral do Hospital de Trauma, Laecio Bragante, o atendimento à população (adulta e infantil) está sendo muito gratificante. “Encontramos casos de crianças que há muito tempo esperavam por um procedimento, mas não conseguiam, e poder observar esse mesmo paciente saindo do local já com a cirurgia realizada é um triunfo para nós que fazemos parte da área da saúde”, ressaltou.
Marcelo Barbosa, pai da pequena Cecília, de dois anos, já esperava a cirurgia há cerca de um ano, e falou emocionado da sensação de fazer o procedimento. “Estou muito feliz com a realização da cirurgia, pois ela desde muito pequena vivia internada com fortes crises de garganta, além de roncar e babar muito ao dormir. Agora, tenho certeza que ela vai ter mais qualidade de vida. E isso é muito gratificante para um pai”, explicou.
Aline Araújo, mãe do pequeno José, de quatro anos, veio da cidade de Itapororoca cheia de esperança com a cirurgia do filho. “Meu filho está há muito tempo precisando de uma cirurgia nas amígdalas, mas não tinha condições de fazer de forma particular, bem como não consegui pelos órgãos públicos. Por isso, quando soube que hoje seria realizada estou transbordando de felicidades”, comentou.