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Operação Praia Limpa realiza mais uma etapa de fiscalização e autua imóveis por ligações clandestinas de esgoto. Protesto eclode em João Pessoa

A força-tarefa da Operação Praia Limpa, formada pela Superintendência de Administração Meio Ambiente (Sudema), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), realizou nesta sexta-feira (10) mais uma etapa da ação de fiscalização em imóveis e prédios comerciais na orla de João Pessoa.

O objetivo da operação é identificar e coibir ligações clandestinas nas galerias pluviais e rede de esgotamento sanitário que possam comprometer a limpeza e a qualidade das praias.

De acordo com a Sudema, a operação nesta etapa está checando as ligações na orla do Cabo Branco e autuando imóveis irregulares. “Nosso foco é tentar identificar ligações clandestinas, que prejudicam o saneamento e o meio ambiente. Estamos abrindo as caixas das ligações dos imóveis e realizando esse trabalho para poder identificar possíveis irregularidades, colocando tinta, insuflador de fumaça e outros métodos, tudo que for possível para poder identificar as ligações clandestinas e coibir essas ações”, afirmou o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti.

A operação identificou um empreendimento comercial na orla do Cabo Branco com ligação clandestina de esgoto. “Autuamos, e vamos dar um prazo de oito dias para regularização do empreendimento. Pedimos também o projeto de esgotamento sanitário deles. No geral, em sendo residência autuamos, e se for um local comercial autuaremos e podemos embargar”, explicou Cavalcanti.

A Cagepa participa dando apoio logístico e expertise na área de esgotamento sanitário, atuando em parceria com a ação fiscalizatória da Sudema. “Temos o papel técnico na operação, com equipamentos, pessoal e maquinário. Toda orla de João Pessoa é saneada, nossas Estações Elevatórias estão em pleno funcionamento, mas estamos dando apoio à Sudema e prefeitura, já que foram detectadas ligações clandestinas de esgoto em galerias pluviais. Assim que há essa detecção o imóvel é autuado, e a Cagepa já realiza essa regularização para acabar o foco de poluição naquela região”, disse o diretor de Manutenção e Operação da Cagepa, Thiago Pessoa.

A força-tarefa composta por órgãos municipais e estaduais demonstra a soma de esforços para combate à poluição e cuidado com o meio ambiente. “Importante demais essa união, porque a Seinfra tem a expertise da parte técnica das galerias, e da parte de esgoto temos a Cagepa, e a Sudema vem na expertise da parte de análise de laboratório. Essa parceria é fundamental”, ressaltou o superintendente da Sudema.

Protesto na Capital

No último sábado (11), o movimento “Esgotei” conduziu um protesto contra a crescente poluição das praias e rios na região da Grande João Pessoa, devido ao despejo clandestino de esgoto. O ato teve como cenário o Busto de Tamandaré, na praia de Tambaú.

O grupo, definido como uma iniciativa popular desvinculada de interesses políticos ou partidários, expressou sua determinação em recuperar a pureza das praias. Vestidos com camisas pretas e marcando a areia com cruzes, os manifestantes destacaram os nomes das praias afetadas pela poluição.

Os relatórios emitidos pela Sudema, que identificam as condições próprias e impróprias para banho, têm revelado cada vez mais a impossibilidade de desfrutar das águas em diversas praias de João Pessoa e Cabedelo. O movimento “Esgotei” responsabiliza o lançamento clandestino de esgoto nos rios e mares, perpetrado por várias empresas e residências ao longo da costa paraibana, por essa preocupante situação ambiental.

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