O deputado estadual e candidato a prefeitura de João Pessoa é um crítico ferrenho do sistema político. Levantando a bandeira “anti-corrupção”, todos são alvos potenciais.
Financiamento eleitoral, a “velha política”, os partidos tradicionais, os governantes em geral. Desde que da oposição, claro.
Ocorre, que em vídeo recente divulgado em suas redes sociais, após o debate da Tv Arapuan, no qual virou notícia nacional por sua fala: “Corrupção deve ser praticada, não apenas falada“. Wallber em tom de deboche, agradece aos seus adversários por terem colocado seu nome “em todos os jornais, em nível nacional, estadual e municipal” e por terem feito seu marketing de graça e que ele não precisa “pagar Um milhão e quinhentos mil reais para empresas de marketing, com o dinheiro do povo, com dinheiro de fundo partidário” e conclui: “Nem marketing eu tenho, meu marketing é um telefone na mão”.
A verdade é outra.
Confira o vídeo:
Contradição e Suspeita
Em contradição com as práticas que prega e defende, o então pré-candidato Wallber anunciou a contratação das agências TP Publicidade e Fácil Comunicação Integrada para cuidar do marketing eleitoral da sua campanha, ainda em julho de 2020.
E “esqueceu”, aparentemente.
O que levanta a dúvida sobre a origem dos recursos, já que o próprio candidato fala em despesas de 1,5 milhão de reais com marketing.
São recursos próprios? São do partido? São do fundo eleitoral?
Oportunismo tem nome e sobrenome
A verdade meus caros, é que o oportunismo eleitoral nunca esteve tão evidente.
Na frente das câmeras dos celulares, defendem o fim do foro, defendem o fim das verbas parlamentares e são contra o fundo eleitoral.
Na prática, abusam do foro privilegiado, torram sem dó as cotas parlamentares e sem nenhum pudor ostentam com as despesas pagas pelo fundo eleitoral/partidário.
É o que a “nova política” tem para oferecer. Discurso novo e as velhas práticas de sempre.
Resumindo: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Este é Wallber Virgolino, o resto, é fake news.
Por J. Laurentino
Este texto foi recebido por colaboração independente e não reflete, necessariamente, a opinião do Portal NEGOPB.