“As mãos que trabalham, as mãos que tecem, as mãos que lutam…”
Foi assim que em 2010, Cássio, trabalhou e ajudou Ricardo Coutinho a se tornar governador da Paraíba.
Para vingar sua cassação e tirar José Maranhão do poder, Cássio não mediu esforços e vendeu sua alma ao diabo (vulgo, o mago).
Responsável por alçar Ricardo Coutinho ao Palácio da Redenção, inclusive rompendo acordos com Cícero Lucena, por duas vezes, Cássio preferiu o “mago” e de mãos dados, vingaram a cassação que havia sofrido, derrotando Maranhão.
Não pode cobrar lealdade.
Gera estranheza, o tom oportunista com que o ex-senador se referiu ao seu antigo aliado e amigo, Ricardo Coutinho.
Inclusive, o seu atual título, o de “ex”, diz muito sobre o preço que se paga por agir em detrimento e contra a vontade dos que lhe confiaram o poder. Os indícios da calvário estavam estampados para todo mundo ver, só o ex-senador, não viu. Ou não quis ver.
Permaneceu aliado de Ricardo, de 2011 até 2014, indicou nomes para a gestão, justamente durante a gestação de todo o esquema descoberto pela Calvário. Querer se “safar” agora e fingir que nunca soube quem era Ricardo é de uma vilania sem precedentes.
Por J. Laurentino
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal NEGOPB