Curioso o caso das inserções do PSDB, em que o pré-candidato do partido ao governo do Estado omite seu sobrenome da população que pleiteia representar.
Nas peças publicitárias o pré-candidato se apresenta apenas como “Pedro”. Estratégia de marketing?
Podem até chamar assim nas mesas de reuniões das agências de publicidade, na rua, chamamos de pilantragem mesmo.
Renunciar ao sobrenome CUNHA LIMA é uma forma de dissociar sua imagem do passado de atraso que a oligarquia representa na Paraíba, em outras palavras, o candidato já tenta passar a perna na população, na famosa expressão popular “vendendo gato por lebre”.
Votar em Pedro é eleger Cássio.
O tal Pedro, que nas inserções do PSDB omitiu o sobrenome para não carregar nas costas o peso do dinheiro voador do concorde, do mandato cassado pelo TSE por abuso de poder econômico no caso dos cheques da FAC e da delação da odebrecht de caixa dois de R$ 800 mil para a campanha de Cássio, com a promessa de vender a CAGEPA, segundo o delator narrou aos procuradores, é o mesmo Pedro que recebeu o presidente Bolsonaro na última semana, assumindo seu bolsonarismo e tudo que ele represente, desde o negacionismo da vacina e da COVID, que custou mais de 600 mil vidas, até a famigerada reforma da previdência que Pedro votou a favor para retirar garantias e direitos dos trabalhadores.
A probidade que o tucano defende é feita no bolso dos mais pobres.
Deitado em berço esplêndido, já que nunca precisou trabalhar para chegar em Coimbra, o tal Pedro sem sobrenome é o exemplo fatídico de uma elite arcaica que se imagina dona do Brasil e que usa da política e das eleições para garantir seu direito de nascimento de “governar” a plebe que somos nós.
Esse “rei na barriga” é típico dos brasileiros educados na Europa, para se tornaram “senhores” no Brasil, é assim desde o Brasil Império. É assim com Pedro sem sobrenome.
O tal Pedro nunca foi nem presidente de sala na faculdade particular onde se graduou, mas se acha “pronto”, porque nasceu com o sobrenome CUNHA LIMA, para governar o destino de 4 milhões de seres humanos. É candidato apenas pelo sobrenome que carrega e que agora esconde por saber o passado e o futuro que ele representa para os paraibanos.
Por J. Laurentino
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal NEGOPB