Nesta última segunda-feira (12), a juíza Cláudia Evangelina Chianca ferreira de França, da 1° Zona Eleitoral, deferiu pedido de tutela de urgência, feito pela Coligação “Pra Cuidar de João Pessoa”, do candidato Cícero Lucena (PP), contra a divulgação de vídeo no aplicativo whatsapp que atentava contra a honra do candidato.
Segundo a denúncia, o vídeo (uma montagem) havia sido divulgado em um grupo no aplicativo whatssap, intitulado “Agronordeste Cliente”, pelo senhor Luiz Ramos Cavalcanti, ex-proprietário do Golfinhos Bar e Restaurante.
Em trecho da decisão a juíza destaca o conteúdo do vídeo:
“No vídeo aparece o candidato Cícero Lucena correndo ao lado de uma pessoa com algemas como se tivesse preso e vinculando sua imagem a criminalidade”, destaca trecho.
Tudo leva a crer que o modus operandi, descoberto pela CPI das Fake News e pelo inquérito no Supremo Tribunal Federal, utilizado na campanha presidencial de 2018, está sendo replicado em João Pessoa.
Nas sombras, um grupo de empresários tenta desequilibrar o jogo democrático, financiando ataques e disparos em massa através de aplicativos e redes sociais.
O caso se soma ao dos vídeos apócrifos e do número de Brasília que estava disparando em massa, mensagens contra o candidato Cícero Lucena.
É crime!
A justiça eleitoral tem se mostrado atenta e célere, mas a punição aos responsáveis precisa ser pesada, pois a democracia está sendo ameaçada, quando meia dúzia de “superpoderosos” tenta decidir por toda a população.
As eleições de João Pessoa não podem ser transformadas em um jogo de mentiras, sem propostas e sem projetos para a sociedade avaliar e decidir qual o melhor candidato.
Vivemos um momento de pandemia, onde o Brasil soma mais de 150 mil vítimas de uma doença ainda sem cura e que está mudando a maneira dos seres humanos se relacionarem, trabalharem e consumirem.
O “novo normal” exige dos gestores capacidade para superar os desafios de uma recuperação econômica difícil e demorada. Não podemos aceitar candidatos sem projetos ou sem capacidade de tirá-los do papel, sob pena de perpetuarmos os efeitos econômicos da pandemia, comprometendo as gerações futuras e o desenvolvimento da cidade.
No tapetão, não podem vencer!
Por J. Laurentino